Aquicultura está em expansão
17.06.2012
O Ceará é o maior produtor de tilápia e camarão do Brasil e também é um dos maiores consumidores
Iguatu. Clima favorável e temperatura estável são fatores importantes para a expansão dos criatórios de tilápia e camarão no Ceará. "O potencial de criação é enorme, pois já temos açudes instalados, água boa e ampla área litorânea", observa o engenheiro de pesca, Oswaldo Segundo, coordenador do setor de Aquicultura e Pesca do Pecnordeste. "Ainda temos muito a crescer e o mercado é favorável", complementa.
O consumo de pescado ainda é considerado baixo. É de 9Kg por habitante/ ano no País, quando deveria ser, segundo OMC, de 12Kg per capita/ ano Foto: Honório Barbosa
O Ceará é o maior produtor de tilápia e camarão do Brasil e também é um dos maiores consumidores. "Outros estados criam tilápia que são vendidas para o mercado cearense e isso às vezes cria certa instabilidade, mas faz parte do mercado", comenta Oswaldo Segundo. O consumo por pessoa de pescado é considerado baixo e está em 9Kg por habitante ao ano no País. Deveria ser pelo menos 12Kg per capita por ano, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMC).
A produção de tilápia e de camarão, no Ceará, está voltada para o mercado interno. "Há espaço para crescimento, pois há aceitação imensa de tilápia e o cearense também passou a adotar o hábito de consumir camarão", frisa Oswaldo. "Estamos no bom caminho, temos de atender a demanda local e nos prepararmos para exportação".
Contribuição para o setor
Oswaldo Segundo destacou a importância do Pecnordeste para a discussão de importantes temas ligados ao setor, dentre eles a adaptação de políticas públicas e de adequação de legislações. "Temos águas sob a responsabilidade da União e dos estados e é preciso também observar leis municipais", aponta.
A demora na concessão de outorga para implantação de projetos de criatórios é um dos gargalos a serem superados e vencidos. "O evento vai permitir o debate sobre os entraves do setor e discussão entre setor público e privado para o crescimento da atividade", diz.
Um setor que está em franca expansão no Estado é o de aquicultura e pesca. A necessidade de oferta de alimentos para suprir a demanda populacional é crescente. Esse desafio é mundial. Neste contexto, a contribuição da aquicultura para os estoques de suprimentos mundiais continua em expansão.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) houve um crescimento no âmbito mundial significativo na oferta de pescados, passando de um milhão de toneladas em 1970 para 59 milhões de toneladas em 2004. O setor vem apresentando taxa média de elevação de 8,8% há várias décadas.
No Brasil, segundo levantamento estatístico divulgado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em 2010, a aquicultura já apresentou significativo avanço, nos últimos anos, passando de 278 mil toneladas, em 2003, para 415 mil, em 2009, o que equivale a 35% de incremento, no período.
Iguatu. Clima favorável e temperatura estável são fatores importantes para a expansão dos criatórios de tilápia e camarão no Ceará. "O potencial de criação é enorme, pois já temos açudes instalados, água boa e ampla área litorânea", observa o engenheiro de pesca, Oswaldo Segundo, coordenador do setor de Aquicultura e Pesca do Pecnordeste. "Ainda temos muito a crescer e o mercado é favorável", complementa.
O consumo de pescado ainda é considerado baixo. É de 9Kg por habitante/ ano no País, quando deveria ser, segundo OMC, de 12Kg per capita/ ano Foto: Honório Barbosa
O Ceará é o maior produtor de tilápia e camarão do Brasil e também é um dos maiores consumidores. "Outros estados criam tilápia que são vendidas para o mercado cearense e isso às vezes cria certa instabilidade, mas faz parte do mercado", comenta Oswaldo Segundo. O consumo por pessoa de pescado é considerado baixo e está em 9Kg por habitante ao ano no País. Deveria ser pelo menos 12Kg per capita por ano, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMC).
A produção de tilápia e de camarão, no Ceará, está voltada para o mercado interno. "Há espaço para crescimento, pois há aceitação imensa de tilápia e o cearense também passou a adotar o hábito de consumir camarão", frisa Oswaldo. "Estamos no bom caminho, temos de atender a demanda local e nos prepararmos para exportação".
Contribuição para o setor
Oswaldo Segundo destacou a importância do Pecnordeste para a discussão de importantes temas ligados ao setor, dentre eles a adaptação de políticas públicas e de adequação de legislações. "Temos águas sob a responsabilidade da União e dos estados e é preciso também observar leis municipais", aponta.
A demora na concessão de outorga para implantação de projetos de criatórios é um dos gargalos a serem superados e vencidos. "O evento vai permitir o debate sobre os entraves do setor e discussão entre setor público e privado para o crescimento da atividade", diz.
Um setor que está em franca expansão no Estado é o de aquicultura e pesca. A necessidade de oferta de alimentos para suprir a demanda populacional é crescente. Esse desafio é mundial. Neste contexto, a contribuição da aquicultura para os estoques de suprimentos mundiais continua em expansão.
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) houve um crescimento no âmbito mundial significativo na oferta de pescados, passando de um milhão de toneladas em 1970 para 59 milhões de toneladas em 2004. O setor vem apresentando taxa média de elevação de 8,8% há várias décadas.
No Brasil, segundo levantamento estatístico divulgado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em 2010, a aquicultura já apresentou significativo avanço, nos últimos anos, passando de 278 mil toneladas, em 2003, para 415 mil, em 2009, o que equivale a 35% de incremento, no período.
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