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Vejo muita gente pesquisando na Internet como "criar peixes em casa" já tinha em meu blogue um poste de como criar tilapia em caixa d'Agua e esta pagina teve muita repercussão muitos queriam sabe como fazer isto então resolvi fazer uma enquete e perguntei.
- Olá o que vc faz?
33% Piscicultor engorda de peixes
44% Pretendo inicia a cria peixes
7% Consultores
2% vendedor artigos piscicultura
4% consumidor
7% Produtor de alevinos
0% pescador artesanal
4% Outros
2.598 total responderão com 25 dias
Porque ?
- Primeiramente tudo que é de comer tem saida
- A tilapia e o mais mais produzido no mundo,e esta se destacando crecendo 200% ao ano o negocio a criação de peixes
- A tilapia come 1,5 kl de ração para engorda 1,0 kl de carne, moral da historia a ração 32% de proteína custa em media R$1,60 o kilo você gastara ?agora vem o calculo 1,0 kilos de peixes x 1,5 kilos de ração = a 1,5 kilos de ração x 1,60 que e o preço da ração que vc comprou = R$ 2,4 o seu custa de criação por kilo de tilapia.Se vendermos este peixe direto para o consumidor podemos ganha de R$ 10,00 a R$ 17,00 reais por kilo. agora vc me diz se da dinheiro.
- Baixo investimento inicial com pouco dinheiro vc monta um negocio muito lucrativo.pouco concorrencial particularmente sou pioneiro em criar tilapia em tanque rede na região do leste de minas e ja tomei muita bofetada nesta trajétoria e posso te afirma os custo
- Sua venda e garantida você poderá vender seu peixe para peixarias pequenos mercados pesqueiros o famoso pesque pague ou se quiser ainda ganhar 200% de lucro poderá vender em ferra livres de sua cidade faça sua barraca de aço inox dará mais credibilidade
- O governo vem apoiando a aquicultura com linha de créditos plano da safra e aquicultura para pequenos produtores e pescadores pois os rios com a pesca extrativa não atende a demando de consumo de pescados (saiba mais)
O peixe colaborar muito na alimentação da população brasileira,priorizando a qualidade de vida por serem alimentos saudáveis, com menos colesterol gordura saturadas.A produção mundial de pescado vem se estabilizando nos últimos anos,demonstrando uma estagnação dos estoques naturais. No Brasil,a situação é um pouco mais delicada com drástica redução da produção entre as décadas de 80 e 90, obrigando o país a importar pescado para atendimento do mercado interno.Com a redução dos estoques naturais, a aquicultura vem ganhando cada vez mais ganhado espaço no mercado, contribuindo para reduzir o déficit da pesca artesanal.No entanto, a produção da aquicultura, ainda não é suficiente para atender o mercado, levando a importação de algumas espécies, principalmente marinhas,como é o caso do salmão,importado do Chile.e verdade nos não temos salmão no pais.Atualmente, a atividade de criação de peixes,piscicultura, já é responsável por 26% da produção nacional de pescado, sendo a Região Sul e o Estado de São Paulo, responsáveis por 38% dessa produção.Os principais organismos cultivados na aquicultura brasileira são os peixes de água doce, principalmente a tilápia, tambaqui e pintados. Mais recentemente,
o pirarucu, ainda com problemas técnicos para produção de alevinos também tem se destacado mais o preço dos alevinos esta em torno de R$ 25 reais a unidade com 25 cm custo altoa maricultura destacam se o camarão da malasia
Benefícios da criação em caixa d'Agua
Além da elevada produtividade e do baixo consumo de água, outra vantagem do sistema intensivo esta relacionada ao rígido controle da espécie criada,onde,praticamente, não existe a possibilidade de fuga de peixes para os rios, o que poderia causar desequilíbrios ambientais, em se tratando do cultivo de uma espécie exótica, como é o caso da tilápia. Este fator contribui para a redução dos entraves legais relacionados as questões ambientais na implantação de projectos de piscicultura, além de custos com licenças ambientas, o quais se tornam um fator limitante, devido a situação econômica de muitos produtores.No sistema intensivo tem se um controle maior das condições ambientais,principalmente, da temperatura, fator preponderante no tempo de crescimento e engorda dos peixes. Em temperatura ideal este tempo é reduzido, fazendo com que a criação tenha maior rotatividade e consequente lucro. Porém, os sistemas de aquecimento consomem energia,implicando em aumento de custos da criação durante as estações mais frias (outono e inverno).Como animais ectotérmicos, os peixes apresentam variação na velocidade dos processos metabólicos em função da temperatura da água. Dentro dos limites de tolerância térmica, quanto mais elevada a temperatura, maior será a velocidade de crescimento do peixe, sendo o contrário observado em temperaturas mais baixas.O tratamento da água é outro gargalo tecnológico do sistema intensivo,principalmente a questão de remoção de amônia e fezes Onde se faz necessário o emprego de sistemas de filtro para criação de peixes que sejam eficientes e viáveis economicamente.Neste aspecto a aquaponia mostra se interessante, pois a água fertilizada é utilizada para o cultivo de plantas e hortaliças desenvolverem vão auxiliar na remoção de matéria orgânica nas caixas e outros compostos prejudicial ao desenvolvimento dos peixes.
A aquaponia é uma técnica que integra a produção de peixe e plantas, no qual os resíduos dos peixes são usados como fertilizantes Geralmente neste sistema é necessária autilização de um sistema intensivo de recirculação de água, denominado o qual oferece certa facilidade no controle das condições do cultivo vegetal e criação de peixes, proporcionando a otimização
No conceito, isso requer grande atenção e conhecimento técnico, pois a qualidade da água deve ser mantida constantemente, para não reduzir o bem
estar do animal,Outra medida importante é a utilização dos resíduos providos da criação dos peixes, pois o sistema pode ser integrado com um biodigestor, que permite a produção de biogás e biofertilizante,
Calma não se desespere o nome pode ate te assusta mais você verá que e uma coisa muito simples o biogás pode ser aplicado para atender as necessidades energéticas do sistema de criação.
Enquanto que o biofertilizante pode ser aplicado no cultivo de hortaliças e até no cultivo de microalgas para alimentação dos peixes. A combinação da aquacultura com técnicas de hidrocultura, pode fornecer
Como ver a da lucro a criação de peixes! Não para por ai você vai criar tilapia em casa ou no seu sitio e de borla vai ter hortaliças "alface" para a salada um peixe frito e uma saladinha quem não quer
Calma não se desespere o nome pode ate te assusta mais você verá que e uma coisa muito simples o biogás pode ser aplicado para atender as necessidades energéticas do sistema de criação.
Enquanto que o biofertilizante pode ser aplicado no cultivo de hortaliças e até no cultivo de microalgas para alimentação dos peixes. A combinação da aquacultura com técnicas de hidrocultura, pode fornecer
Como ver a da lucro a criação de peixes! Não para por ai você vai criar tilapia em casa ou no seu sitio e de borla vai ter hortaliças "alface" para a salada um peixe frito e uma saladinha quem não quer
Uma fonte de renda alternativa para o produtor, onde, além de proporciona redução da poluição, contribui também para o aumento da rentabilidade,devido ao reduzido consumo de água e a exploração de outra fonte de renda.O elevado custo associado aos sistemas intensivos mencionados por alguns consultores pode ser contornado com o uso de materiais e soluções alternativas aos sistemas comercializados por algumas empresas, que já estão oferecem o sistema no Brasil, as quais se baseiam em sistemas desenvolvidos em países como os Estados Unidos, onde a realidade financeira é bem diferente da realidade dos pequenos produtores brasileiros.
OBJETIVO
Desenvolver um sistema de criação intensiva de peixe, com recirculação,
OBJETIVO
Desenvolver um sistema de criação intensiva de peixe, com recirculação,
de agua integrando a um biodigestor e a um sistema de produção vegetal aquaponia de baixo custo, para produção de peixes, hortaliças e biogás com o mínimo consumo de água, possibilitando a criação de peixes em locais que não dispõem de água em abundancia
Espera ai "Biogas" notou que momento algum falei antes disso disse a piscicultura tem um grande potencial lucrativo,mais se nao quiser o biogas não tem problema.
Ogora vou revelar uma maquina de fazer dinheiro tive vendo pela Internet fiz varias pesquisa e vi que pessoas que quer cria peixes e ter uma renda extra com baixo investimento. só acha caixas d'Agua no quintal com cartolas ou tambores com sacos de batata,brita,areia e coloca umas tilapia e fica o ano todo gastando dinheiro com aquilo a desculpa dele é consumo próprio
A Aquaponia caixas possibilita criação de peixes em locais que não dispõem de água em abundância, beneficiando pequenos produtores,comunidades rurais
MATERIAL E COMO FAZER
foi construída uma estufa com 100 m2 no qual foi montado circulação
composto por 10 tanques de caixas de fibra e uma estufa.
A estrutura da estufa foi montada com sobras de madeira usadas em construções escoras e sarrafos.
Os tanques de criação caixas d’água de fribra de 500 L) foram conectados
a um sistema de filtragem para remoção de sólidos e amônia composto
por três filtros montados em série onde a água circula num sistema fechado,
retornando posteriormente aos tanques de criação.
Agora vem a senha os filtros foram preenchidos com cacos de telhas e cacos de tijolos, brita,
areia grossa e tela tipo som brite. A estufa mantém a água numa faixa de
temperatura adequada para as tilápias entre 26 e 28 ºC Nos
dias mais frios foi empregada uma bomba de calor e um queimador a lenha para
manter a temperatura da água próxima de 26 ºC.A saída de água dos tanques é sifonada
possuindo uma válvula para a descarga de fundo,por onde é removido o material mais pesado "fezes e restos de ração" o qual é canalizado para um reservatório enterrado
Oque vc acabe de ver e só um trecho do projecto obtenha ele completo em minutos
Resumo
São mostrados os resultados do trabalho de desenvolvimento de um sistema
sustentável para criação de peixes tropicais, em regime intensivo com recirculação
de água conjuntamente com a produção de hortaliças e bioenergia. A água utilizada
nos tanques de criação de peixes é recirculada por um sistema de filtros para
remoção de dejetos sólidos e amônia. Integram o sistema de filtragem um
biodigestor e um sistema de aquaponia por onde circula a parte mais concentrada
dos dejetos removidos pelos filtros do sistema de recirculação. Os resultados obtidos
demonstram a viabilidade da produção de peixes e hortaliças de uma forma mais
sustentável no que se refere ao uso da água, através da recirculação, tratamento e
reutilização da mesma.
.
Posteriormente é feito o bombeamento
desse materialpara um segundo tanque,
onde ocorre a decantação e a separação da água residuária dosdejetos (parte
mais
concentrada)
, que ficam no fundo, sendo depois direcionados para um
biodigestor
,
produzindo
biogás e biofertilizante
.
Figura 7.
Reservatório para recolhimento da descarga de fundo.
O biodigestor foi montado com 4 caixas de fibra de 500 L, viradas
uma de
boca para outra, constituindo assim, dois módulos de biodigestão, com câmaras de
digestão de 500 L e gasômetros fixos também de 500 L
(Figuras 8 e 9)
. Os mesmos
ficam dentro da estufa e foram pintados com tinta preta fosca para manter o
aquecimento
necessário ao processo de biodigestão.
de
amônia
n
a água com emprego de testes colorimétricos
bombeada para um reservatório
elevado, de 1000L
para voltar a ser utilizada no sistema de criação de
peixes como água de reposição.
Figura 10. Sistema de aquaponia montado
inicialmente, composto por tubos de PVC
preenchidos com pedra brita n.º 3.
Figura 11
.
Substituição dos tubos de PVC por telhas de fibrocimento
.
Figura 14
.Reservatório de água tratada no sistema de aquaponia, pronta para
retornar ao sistema de criação de peixes.
Figura
1
5.
Esquema básico geral do sistema.
Figura 16. Fluxograma básico com as etapas de funcionamento do sistema.
A espécie de peixe utilizada nos experimentos
foi
a tilápia Gift (
Oreochromis
niloticus
). Sua escolha se deu, principalmente, pelo conhecimento do seu ciclo
produtivo, manejo alimentar e disponibilidade de alevinos em todas as épocas do
ano.
RESULTADOS
E
DISCUSSÕES
O sistema foi
colocado
em
operação em 21 de maio de 2012 e está em
operação desde então.
Os resultados apresentados referem
-
Sistema de recirculação
A média de alojamento foi de 90
alevinos em cada tanque de criação,
resultando em uma densidade peixes por metro cúbico de água.
níveis de amônia se mantiveram
em condições aceitáveis,
por volta
de 0,25
mg L
-
1
As Figuras 20 e 21 mostram o cultivo de alface roxa e rúcula quando os
canais de cultivo do sistema de aquaponia eram formados por tubo de PVC branco
de 100 mm, utilizando pedra brita n.º 3 como
substrato.
Figura 20. Vários estádios de desenvolvimento da alface roxa no sistema de
aquaponia
com tubos de PVC
.
Figura 21. Vários estádios de desenvolvimento da rúcula no sistema de aquaponia
com tubos de PVC.
Devido a dificuldade na realização da
limpeza dos tubos e troca do substrato
ao final de uma cultura e início de outra, os tubos de PVC foram substituídos por
telhas de fibrocimento. Nessa segunda fase, foram realizados testes
utilizando
alface crespa, onde foram avaliados
dois tipos de subst
rato
s
(Figura 22)
: espuma
flexível de poliuretano (EFP)
e pedra brita n.º 3 (PB3).
Figura 22. Substratos utilizados em testes com alface crespa no sistema de
aquaponia com telha de fibocimento.
Para cada planta foi utilizado um pedaço de espuma com
volume de 63 cm
, respectivamente. A produtividade
não apr
esentou diferença significativa
, apesar da superioridade de 2,32 t ha
-
1
quando se
utilizou
EFP
.
Figura 23. Aspecto geral da alface crespa após 21 dias do transplante.
Tabela 3
. Massa fresca da parte aérea (g planta
-
1
), massa seca da parte aérea (g
planta
-
1
) e produtividade (t ha
-
1
)
.
Tratamentos
Variáveis Analisadas
Massa Fresca
da Parte aérea
Massa Seca da
Parte aérea
Produtividade
PB3
86,20 a
3,50 a
21,55 a
EFP
95,48 b
4,10 b
23,87 a
CV (%)
6,90
1,28
6,90
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni
a 5 % de probabilidade.
Na literatura são reportados varios resultados obtidos com relação a massa
da parte aérea da alface, Kano et
al. (2012) utilizando cultivar Verônica no cultivo
com solo, avaliando diferentes doses de fósforo, apresentaram valores máximos de
massa fresca e massa seca de 166 g planta
-
1
e 11 g planta
-
1
, respectivamente.
Porém, Duarte et al. (2012) avaliando diferen
tes concentrações de adubo orgânico,
também em cultivo com solo, com a cultivar Regina 2000, apresentaram valores
semelhantes aos encontrados neste trabalho, com massa fresca e massa seca de
90,30 g planta
-
1
e 4,86 g planta
-
1
, respectivamente. Assim como,
Martins et al. (2009)
em cultivo hidropônico, com massa seca de 5,68 g planta
-
1
. Esses mesmos autores
obtiveram produtividade de 51,12 t ha
-
1
trabalhando a cultivar Verônica.
Por se tratar de um sistema aquapônico, onde a produção de hortaliças pode
ser c
onsiderada um complemento à renda proveniente da criação de peixes
(ROOSTA e AFSHARIPOOR, 2012), as massas e produtividades apre
sentadas pela
alface foram
, logo, o papel das hortaliças em relação a todo o sistema esta sendo
realizado, pois esta ocorrendo a
recuperação dos nutrientes apresentados na Tabela
2
, prove
nientes da criação de peixes
e
,
concomitantemente
,
geração de uma fonte
alternativa de renda para o produtor.
Na Tabela 4 pode
-
se observar a massa fresca das folhas (g planta
-
1
), o
número de folha
s e a porcentagem de talo por planta (%). A parte aérea da alface
pode ser dividida em talo e folhas, onde o talo corresponde ao caule da planta
(KANO, et al., 2011) e as folhas equivalem a porção comestível da planta (SANTOS
et al., 2010).
Tabela 4.
Massa fresca (g planta
-
1
), número de folhas, porcentagem de talo por
planta (%) porcentagem de água.
Tratamentos
Variáveis Analisadas
Massa Fresca
das Folhas
Número de
Folhas
Porcentagem de
Talo por Planta
PB3
73,79 a
12,20 a
12,16 a
EFP
83,85 b
14,90 b
14,38 b
CV (%)
6,54
2,51
6,04
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni a 5 % de probabilidade.
A massa fresca das folhas no tratamento utilizando EFP foi superior em 10,06
g planta
-
1
, e
m relação ao
tratamento com PB3
. A porcentagem de talo presente nas
plantas também foi superior no tratamento EFP, com 14,38% de talo, enquanto que
o PB3 apresentou 12,16% de talo.
Pode
-
se atribuir estes resultados ao maior tempo de retenção da água e
simultâneamete n
utrientes nas pro
ximidades das raízes quando se u
tiliza EFP como
substrato, de modo que, o fluxo de água utilizado em um sistema aquapônico
interfere nas caracteríscas produtivas da alface (DEDIU et al., 2012).
O número de folhas encontradas no tratamento
EFP e PB3 foi de 14,90 e
12,20, respectivamente. Kano et al. (2012) avaliando diferentes doses de adubação
fosfatada obtiveram um número de folhas variando entre 18 e 24. Não obstante,
Santos et al. (2010) comparando três sistemas de cultivo da alface, en
contraram
para o cultivo orgânico, convencional e hidrôponico, médias de 34,96, 31,54 e 33,42,
respectivamente. Nota
-
se que há grande variação do número de folhas, podendo
este parâmetro estar mais relacionado ao fator genético da espécie
do que apenas
pel
a questão nutricional (SANTOS et al., 2010).
Realizou
-
se a análise química das plantas dos dois tratamentos na fase de
diagnose foliar com o objetivo de avaliar o estado nutricional das plantas. São
apresentadas na Tabela
5
a concentração de macronutriente
s presentes na parte
aérea da alface (g kg
-
1
) cultivada em EFP e PB3. Pode
-
se observar que ocorreu um
aumento da concentração de quase todos os macronutrientes quando se utilizou a
EFP
como substrato.
Tabela 5. Concentração de macronutrientes (g kg
-
1
)
presentes na parte aérea da
alface cultivada em espuma flexível de poliuretano (EFP) e pedra brita 3 (PB3).
Determinação
Elemento
Espuma flexível de
poliuretano (EFP)
Pedra brita
(PB3)
Fósforo
P
5,81
5,99
Nitrogênio
N
34,38
32,46
Potássio
K
54,00
52,00
Cálcio
Ca
18,05
15,40
Magnésio
Mg
2,90
2,65
Enxofre
S
4,28
3,58
Os teores de P foram adequados para os dois tratamentos com valores para
EFP
e PB3 de 5,81 e 5,99 g kg
-
1
, respectivamente. Pode
-
se observar, que a
concentração de P apresentada foi maior quando se utilizou PB3 como substrato. Os
teores de fósforo geralmente apresentam maior concentração, quando a planta se
reportados por Kano et al. (2012) que obtiveram teores de B variando entre 23 a 25
mg kg
-
1
.
Quanto ao ferro, os teores encontrados estão acima do recomendado por Raij
et al. (1996), que apresentam c
omo adequado, valores entre 50 a 150 mg kg
-
1
. Ao
passo que Kano et al. (2012) obtiveram teores de Fe entre 122 a 167 mg kg
-
1
.
Entre os macronutrientes apenas o Mg apresentou concentração abaixo do
adequado. Entre os micronutrientes, o B apresentou concen
trações abaixo do
adequando para os dois substratos utilizados, equanto que o Zn e Cu estiveram
abaixo apenas no tratamento com PB3. Porém, não foram observadas caracteísticas
que possam comprometer a comercialização das hortaliças.
A respeito do tempo pa
ra redução da concentração de amônia para zero,
observou
-
se durante o experimento que n
as duas primeiras semanas após o
transplante,
eram necessários de 7
a 8 dias
para que a água apresentasse
condições para retornar ao sistema de criação de peixes
. A part
ir da terceira
semana, com o crescimento das plantas e maior necessidade por nutriente
s, esse
tempo cai
u
para
apenas
4 dias.
A
s
Figura
s
24, 25 e 26
mostra
m
o aspecto da água
em várias fases do processo de tratamento: após ser
coletada do sistema de criação
(entrada do biodigestor);
após a passagem pelo biodigestor (biofertilizante)
;
e, após
a passagem pelo sistema de aquaponia, em condições de retornar ao sistema de
criação.
Figura 24. Aspecto da água na caixa de decantação (entrada do biodigestor).
Figura 25
. Aspecto da água
na saída do biodigestor
.
Figura 26. Aspecto da água após passar pelo sistema de aquaponia.
Biodigestão do dejeto de peixe
O biodigestor desempenhou um papel importante na integração entre a
criação intensiva de peixe
Espera ai "Biogas" notou que momento algum falei antes disso disse a piscicultura tem um grande potencial lucrativo,mais se nao quiser o biogas não tem problema.
Ogora vou revelar uma maquina de fazer dinheiro tive vendo pela Internet fiz varias pesquisa e vi que pessoas que quer cria peixes e ter uma renda extra com baixo investimento. só acha caixas d'Agua no quintal com cartolas ou tambores com sacos de batata,brita,areia e coloca umas tilapia e fica o ano todo gastando dinheiro com aquilo a desculpa dele é consumo próprio
A Aquaponia caixas possibilita criação de peixes em locais que não dispõem de água em abundância, beneficiando pequenos produtores,comunidades rurais
MATERIAL E COMO FAZER
foi construída uma estufa com 100 m2 no qual foi montado circulação
composto por 10 tanques de caixas de fibra e uma estufa.
Estufa para criação de peixes |
A estrutura da estufa foi montada com sobras de madeira usadas em construções escoras e sarrafos.
Os tanques de criação caixas d’água de fribra de 500 L) foram conectados
a um sistema de filtragem para remoção de sólidos e amônia composto
por três filtros montados em série onde a água circula num sistema fechado,
retornando posteriormente aos tanques de criação.
. Primeiro filtro: remoção de sólidos. |
Segundo filtro: remoção de sólidos fezes e amônia. |
Terceiro e último filtro: remoção de amônia. |
Retorno de água filtrada para a caixa de criação |
Agora vem a senha os filtros foram preenchidos com cacos de telhas e cacos de tijolos, brita,
areia grossa e tela tipo som brite. A estufa mantém a água numa faixa de
temperatura adequada para as tilápias entre 26 e 28 ºC Nos
dias mais frios foi empregada uma bomba de calor e um queimador a lenha para
manter a temperatura da água próxima de 26 ºC.A saída de água dos tanques é sifonada
possuindo uma válvula para a descarga de fundo,por onde é removido o material mais pesado "fezes e restos de ração" o qual é canalizado para um reservatório enterrado
Oque vc acabe de ver e só um trecho do projecto obtenha ele completo em minutos
Curso Completo Criação de Tilápia em Caixa D'Água Super Intensivo
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São mostrados os resultados do trabalho de desenvolvimento de um sistema
sustentável para criação de peixes tropicais, em regime intensivo com recirculação
de água conjuntamente com a produção de hortaliças e bioenergia. A água utilizada
nos tanques de criação de peixes é recirculada por um sistema de filtros para
remoção de dejetos sólidos e amônia. Integram o sistema de filtragem um
biodigestor e um sistema de aquaponia por onde circula a parte mais concentrada
dos dejetos removidos pelos filtros do sistema de recirculação. Os resultados obtidos
demonstram a viabilidade da produção de peixes e hortaliças de uma forma mais
sustentável no que se refere ao uso da água, através da recirculação, tratamento e
reutilização da mesma.
.
Posteriormente é feito o bombeamento
desse materialpara um segundo tanque,
onde ocorre a decantação e a separação da água residuária dosdejetos (parte
mais
concentrada)
, que ficam no fundo, sendo depois direcionados para um
biodigestor
,
produzindo
biogás e biofertilizante
.
Figura 7.
Reservatório para recolhimento da descarga de fundo.
O biodigestor foi montado com 4 caixas de fibra de 500 L, viradas
uma de
boca para outra, constituindo assim, dois módulos de biodigestão, com câmaras de
digestão de 500 L e gasômetros fixos também de 500 L
(Figuras 8 e 9)
. Os mesmos
ficam dentro da estufa e foram pintados com tinta preta fosca para manter o
aquecimento
necessário ao processo de biodigestão.
de
amônia
n
a água com emprego de testes colorimétricos
bombeada para um reservatório
elevado, de 1000L
para voltar a ser utilizada no sistema de criação de
peixes como água de reposição.
Figura 10. Sistema de aquaponia montado
inicialmente, composto por tubos de PVC
preenchidos com pedra brita n.º 3.
Figura 11
.
Substituição dos tubos de PVC por telhas de fibrocimento
.
Figura 14
.Reservatório de água tratada no sistema de aquaponia, pronta para
retornar ao sistema de criação de peixes.
Figura
1
5.
Esquema básico geral do sistema.
Figura 16. Fluxograma básico com as etapas de funcionamento do sistema.
A espécie de peixe utilizada nos experimentos
foi
a tilápia Gift (
Oreochromis
niloticus
). Sua escolha se deu, principalmente, pelo conhecimento do seu ciclo
produtivo, manejo alimentar e disponibilidade de alevinos em todas as épocas do
ano.
RESULTADOS
E
DISCUSSÕES
O sistema foi
colocado
em
operação em 21 de maio de 2012 e está em
operação desde então.
Os resultados apresentados referem
-
Sistema de recirculação
A média de alojamento foi de 90
alevinos em cada tanque de criação,
resultando em uma densidade peixes por metro cúbico de água.
níveis de amônia se mantiveram
em condições aceitáveis,
por volta
de 0,25
mg L
-
1
As Figuras 20 e 21 mostram o cultivo de alface roxa e rúcula quando os
canais de cultivo do sistema de aquaponia eram formados por tubo de PVC branco
de 100 mm, utilizando pedra brita n.º 3 como
substrato.
Figura 20. Vários estádios de desenvolvimento da alface roxa no sistema de
aquaponia
com tubos de PVC
.
Figura 21. Vários estádios de desenvolvimento da rúcula no sistema de aquaponia
com tubos de PVC.
Devido a dificuldade na realização da
limpeza dos tubos e troca do substrato
ao final de uma cultura e início de outra, os tubos de PVC foram substituídos por
telhas de fibrocimento. Nessa segunda fase, foram realizados testes
utilizando
alface crespa, onde foram avaliados
dois tipos de subst
rato
s
(Figura 22)
: espuma
flexível de poliuretano (EFP)
e pedra brita n.º 3 (PB3).
Figura 22. Substratos utilizados em testes com alface crespa no sistema de
aquaponia com telha de fibocimento.
Para cada planta foi utilizado um pedaço de espuma com
volume de 63 cm
, respectivamente. A produtividade
não apr
esentou diferença significativa
, apesar da superioridade de 2,32 t ha
-
1
quando se
utilizou
EFP
.
Figura 23. Aspecto geral da alface crespa após 21 dias do transplante.
Tabela 3
. Massa fresca da parte aérea (g planta
-
1
), massa seca da parte aérea (g
planta
-
1
) e produtividade (t ha
-
1
)
.
Tratamentos
Variáveis Analisadas
Massa Fresca
da Parte aérea
Massa Seca da
Parte aérea
Produtividade
PB3
86,20 a
3,50 a
21,55 a
EFP
95,48 b
4,10 b
23,87 a
CV (%)
6,90
1,28
6,90
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni
a 5 % de probabilidade.
Na literatura são reportados varios resultados obtidos com relação a massa
da parte aérea da alface, Kano et
al. (2012) utilizando cultivar Verônica no cultivo
com solo, avaliando diferentes doses de fósforo, apresentaram valores máximos de
massa fresca e massa seca de 166 g planta
-
1
e 11 g planta
-
1
, respectivamente.
Porém, Duarte et al. (2012) avaliando diferen
tes concentrações de adubo orgânico,
também em cultivo com solo, com a cultivar Regina 2000, apresentaram valores
semelhantes aos encontrados neste trabalho, com massa fresca e massa seca de
90,30 g planta
-
1
e 4,86 g planta
-
1
, respectivamente. Assim como,
Martins et al. (2009)
em cultivo hidropônico, com massa seca de 5,68 g planta
-
1
. Esses mesmos autores
obtiveram produtividade de 51,12 t ha
-
1
trabalhando a cultivar Verônica.
Por se tratar de um sistema aquapônico, onde a produção de hortaliças pode
ser c
onsiderada um complemento à renda proveniente da criação de peixes
(ROOSTA e AFSHARIPOOR, 2012), as massas e produtividades apre
sentadas pela
alface foram
, logo, o papel das hortaliças em relação a todo o sistema esta sendo
realizado, pois esta ocorrendo a
recuperação dos nutrientes apresentados na Tabela
2
, prove
nientes da criação de peixes
e
,
concomitantemente
,
geração de uma fonte
alternativa de renda para o produtor.
Na Tabela 4 pode
-
se observar a massa fresca das folhas (g planta
-
1
), o
número de folha
s e a porcentagem de talo por planta (%). A parte aérea da alface
pode ser dividida em talo e folhas, onde o talo corresponde ao caule da planta
(KANO, et al., 2011) e as folhas equivalem a porção comestível da planta (SANTOS
et al., 2010).
Tabela 4.
Massa fresca (g planta
-
1
), número de folhas, porcentagem de talo por
planta (%) porcentagem de água.
Tratamentos
Variáveis Analisadas
Massa Fresca
das Folhas
Número de
Folhas
Porcentagem de
Talo por Planta
PB3
73,79 a
12,20 a
12,16 a
EFP
83,85 b
14,90 b
14,38 b
CV (%)
6,54
2,51
6,04
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni a 5 % de probabilidade.
A massa fresca das folhas no tratamento utilizando EFP foi superior em 10,06
g planta
-
1
, e
m relação ao
tratamento com PB3
. A porcentagem de talo presente nas
plantas também foi superior no tratamento EFP, com 14,38% de talo, enquanto que
o PB3 apresentou 12,16% de talo.
Pode
-
se atribuir estes resultados ao maior tempo de retenção da água e
simultâneamete n
utrientes nas pro
ximidades das raízes quando se u
tiliza EFP como
substrato, de modo que, o fluxo de água utilizado em um sistema aquapônico
interfere nas caracteríscas produtivas da alface (DEDIU et al., 2012).
O número de folhas encontradas no tratamento
EFP e PB3 foi de 14,90 e
12,20, respectivamente. Kano et al. (2012) avaliando diferentes doses de adubação
fosfatada obtiveram um número de folhas variando entre 18 e 24. Não obstante,
Santos et al. (2010) comparando três sistemas de cultivo da alface, en
contraram
para o cultivo orgânico, convencional e hidrôponico, médias de 34,96, 31,54 e 33,42,
respectivamente. Nota
-
se que há grande variação do número de folhas, podendo
este parâmetro estar mais relacionado ao fator genético da espécie
do que apenas
pel
a questão nutricional (SANTOS et al., 2010).
Realizou
-
se a análise química das plantas dos dois tratamentos na fase de
diagnose foliar com o objetivo de avaliar o estado nutricional das plantas. São
apresentadas na Tabela
5
a concentração de macronutriente
s presentes na parte
aérea da alface (g kg
-
1
) cultivada em EFP e PB3. Pode
-
se observar que ocorreu um
aumento da concentração de quase todos os macronutrientes quando se utilizou a
EFP
como substrato.
Tabela 5. Concentração de macronutrientes (g kg
-
1
)
presentes na parte aérea da
alface cultivada em espuma flexível de poliuretano (EFP) e pedra brita 3 (PB3).
Determinação
Elemento
Espuma flexível de
poliuretano (EFP)
Pedra brita
(PB3)
Fósforo
P
5,81
5,99
Nitrogênio
N
34,38
32,46
Potássio
K
54,00
52,00
Cálcio
Ca
18,05
15,40
Magnésio
Mg
2,90
2,65
Enxofre
S
4,28
3,58
Os teores de P foram adequados para os dois tratamentos com valores para
EFP
e PB3 de 5,81 e 5,99 g kg
-
1
, respectivamente. Pode
-
se observar, que a
concentração de P apresentada foi maior quando se utilizou PB3 como substrato. Os
teores de fósforo geralmente apresentam maior concentração, quando a planta se
reportados por Kano et al. (2012) que obtiveram teores de B variando entre 23 a 25
mg kg
-
1
.
Quanto ao ferro, os teores encontrados estão acima do recomendado por Raij
et al. (1996), que apresentam c
omo adequado, valores entre 50 a 150 mg kg
-
1
. Ao
passo que Kano et al. (2012) obtiveram teores de Fe entre 122 a 167 mg kg
-
1
.
Entre os macronutrientes apenas o Mg apresentou concentração abaixo do
adequado. Entre os micronutrientes, o B apresentou concen
trações abaixo do
adequando para os dois substratos utilizados, equanto que o Zn e Cu estiveram
abaixo apenas no tratamento com PB3. Porém, não foram observadas caracteísticas
que possam comprometer a comercialização das hortaliças.
A respeito do tempo pa
ra redução da concentração de amônia para zero,
observou
-
se durante o experimento que n
as duas primeiras semanas após o
transplante,
eram necessários de 7
a 8 dias
para que a água apresentasse
condições para retornar ao sistema de criação de peixes
. A part
ir da terceira
semana, com o crescimento das plantas e maior necessidade por nutriente
s, esse
tempo cai
u
para
apenas
4 dias.
A
s
Figura
s
24, 25 e 26
mostra
m
o aspecto da água
em várias fases do processo de tratamento: após ser
coletada do sistema de criação
(entrada do biodigestor);
após a passagem pelo biodigestor (biofertilizante)
;
e, após
a passagem pelo sistema de aquaponia, em condições de retornar ao sistema de
criação.
Figura 24. Aspecto da água na caixa de decantação (entrada do biodigestor).
Figura 25
. Aspecto da água
na saída do biodigestor
.
Figura 26. Aspecto da água após passar pelo sistema de aquaponia.
Biodigestão do dejeto de peixe
O biodigestor desempenhou um papel importante na integração entre a
criação intensiva de peixe
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