CRESCIMENTO DE JUVENIS DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen),
DE ACORDO COM A TEMPERATURA DA ÁGUA
Sérgio Renato Noguez PIEDRAS
1, 4
; Paulo Roberto Rocha MORAES
2
;
Juvêncio Luís Osório Fernandes POUEY
3
RESUMO
Avaliou-se o crescimento de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen), com peso médio inicial de 25 gramas,
criados às temperaturas de 20, 23 e 26 ºC, durante 33 dias, em caixas de poliuretano com capacidade
de 1.000 litros. Os peixes foram alimentados uma vez ao dia com ração comercial extrusada,
contendo 36% de proteína bruta. Os parâmetros consideradosforam: peso médio final, ganho de
peso médio, taxa de crescimento específico e conversão alimentar aparente. Os resultados indicam
que alevinos de jundiá apresentam melhor desempenho à temperatura de 23,7 ºC.
Palavras-chave: Rhamdia quelen; taxa de crescimento específico; temperatura da água
ABSTRACT
The performance of silver catfish (Rhamdia quelen) juveniles was evaluated at temperatures of 20,
23 and 26 ºC using animals with initial average weight of 25 grams and reared for 33 days in
polyurethane boxes of 1,000 liters capacity. Fish were fed once a day with extruded commercial
ration with 36% crude protein. Final average weight, average weight gain, specific growth rate
and aparent food conversion were determined. Results indicate that juvenile silver catfish present
better performance at 23.7 ºC.
Key words: Rhamdia quelen; specific growth rate; water temperature
Nota Científica: Recebida em 24/09/2004 – Aprovada em 15/02/2005
1
Oceanólogo, Dr. Prof. da Escola de Ciências Ambientais da Universidade Católica de Pelotas/RS
2
Oceanólogo, Especialista da Estação de Piscicultura da Universidade Católica de Pelotas/RS
3
Médico Veterinário, Dr. Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas/RS
Bolsista do CNPq. - e-mail: juvencio@ufpel.tche.br
4
Endereço/Address: Rua Prof. Araújo, 2081 - CEP: 96020-360 - Pelotas, RS
e-mail: sergiopiedras@hotmail.com
PERFORMANCE OF SILVER CATFISH (Rhamdia quelen) JUVENILES
IN RELATION TO WATER TEMPERATUREB. Inst. Pesca, São Paulo, 30(2): 177 - 182, 2004
178 PIEDRAS et al.
INTRODUÇÃO
Os animais, em sua maioria, apresentam amplas
faixas de tolerância à temperatura, entretanto a faixa
de conforto ambiental, que proporciona as condições
ideais para o desempenho das funções de crescimento
e reprodução, é específica (SCHMIDT-NIELSEN,
1996). A temperatura corporal dos peixes é regulada
através do sangue, no processo respiratório, pois,
quando o sangue passa pelas brânquias, o calor
metabólico gerado é perdido para o ambiente, através
da água. Animais expostos a temperaturas inferiores
ao seu “ótimo” têm o consumo de alimento limitado à
sua taxa metabólica basal. Quando o animal atinge a
temperatura corpórea ideal, o alimento consumido é
o t i m i z a d o , l i b e r a n d o a e n e r g i a n e c e s s á r i a à
multiplicação celular e ao crescimento.
De acordo com GOMES et al. (2000), temperaturas
acima do ótimo do animal resultam em maior desvio
energético para obtenção de oxigênio, diminuindo,
conseqüentemente, o crescimento. MAAREN et al.
(1999) afirmam que a temperatura ótima de uma
e s p é c i e é a q u e l a q u e l h e p r o p o r c i o n a m a i o r
c r e s c imento e que de t e rminadas e spé c i e s t êm
capacidade de reduzir o consumo de oxigênio quando
a temperatura aumenta, mantendo-se o crescimento
através da aclimatação a temperaturas mais elevadas.
Já, ROBERTS (1987) observa que, para muitas espécies,
a redução do incremento da taxa de atividade
me t a b ó l i c a má x ima d e v e - s e à d imi n u i ç ã o d a
concentração de oxigênio quando a temperatura
aumenta. CANPANA et al. (1996) referem-se à temperatura como fator de controle do crescimento dos
peixes, pois afeta diretamente as taxas metabólicas, o
consumo de oxigênio, a atividade alimentar e a
digestibilidade.
FRASCÁ-SCORVO et al. (2001) afirmam que o valor
da temperatura ideal, para produção da maioria das
espécies de peixes de clima tropical, está entre 25 e
28 ºC e que, com a variação da temperatura para valores
além dos limites da faixa ideal, os peixes reduzem, ou
até cessam, a alimentação. ROCHA et al. (2001)
chamam de “faixa de independência térmica” ao
intervalo de temperatura que aparentemente não afeta
a demanda de energia para o metabolismo. Nesse
mesmo sentido, EDSALL et al. (1993), estudando
juvenis de Gymnocephalus cernuus, afirmam que a taxa
metabólica necessária ao maior crescimento dos peixes
se mantém nos níveis ideais para cada espécie, mesmo
com uma variação de temperatura variação de ± 2 ºC,
em relação à temperatura ótima.
LAP PALAINEN ( 2 0 0 1 ) a f i rma q u e , emb o r a
algumas espécies apresentem, no ambiente natural,
maior crescimento em temperaturas elevadas, isso não
significa que temperatura alta seja a única condição
ideal para boas criações, pois a disponibilidade e a
qualidade dos alimentos têm grande influência no
metabolismo dos peixes. PURCHASE e BROWN
(2001), estudando o metabolismo de Gadus morhua,
afirmam que os peixes apresentam um substancial
crescimento compensatório com o incremento da
temperatura.
O jundiá, Rhamdia quelen, vem sendo estudado
como espécie local alternativa na introdução de
Siluriformes de outras regiões no sul do Brasil. Assim,
estudos sobre aspectos da nutrição da espécie estão
sendo desenvolvidos, no sentido de se obterem dietas
que proporcionem maior crescimento da espécie,
podendo-se destacar os trabalhos de COLDEBELLA
e R A D Ü N Z - N E T O ( 2 0 0 2 ) , ME LO e t a l. ( 2 0 0 2 ) ,
CARNEIRO et al. (2003a) e SALHI et al. (2004), todos
relacionados à alimentação de larvas e alevinos e em
que são sugeridas dietas com 34 a 38% de proteína
bruta.
Em relação à fase de engorda, poucos são os
registros encontrados na literatura pertinente. CIELO
(2000) obteve conversão alimentar de 1,8:1 na criação
de jundiá-cinza em tanque de terra, chegando a um
peso final de 800 gramas em um ano. CARNEIRO
et al. (2003b) observaram grande variabilidade no
tamanho de jundiás criados em tanque de terra:
exemplares com 11 meses de idade pesaram entre 200
e 800 gramas.
Os resultados obtidos até o momento não são
animadores quanto ao desempenho do jundiá no
primeiro ano de criação, pois, sendo uma espécie local,
supõe-se que deva apresentar maior crescimento no
período de temperatura da água mais elevada, e, assim
como todos os animais, demonstrar qual a temperatura
ótima para seu desempenho. CHIPPARI-GOMES
(1998) considera o jundiá uma espécie euritérmica,
pois alevinos aclimatados a 31 ºC suportam temperaturas de 15 a 34 ºC. IMSLAND et al. (1996) afirmam
que o “ótimo” de temperatura de exemplares jovens
de várias espécies de peixes é mais elevado que o dos
adultos.
Foi objetivo deste trabalho obter informações sobre
o crescimento de juvenis de jundiá, Rhamdia quelen,
na faixa de temperatura da água entre 20 e 26 ºC, que
corresponde à amplitude de variação da temperatura
da água na primavera-verão no sul do Brasil.B. Inst. Pesca, São Paulo, 30(2): 177 - 182, 2004
Crescimento de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen),... 179
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado na Estação de Piscicultura da Universidade Católica de Pelotas. Foram
usados seis sistemas em circuito fechado, com
circulação de água. Cada sistema era composto de
um tanque de 250 litros, provido de filtro biológico de
pedra britada e areia e de resistência de 2.000 W com
termostato para controle da temperatura, e de um outro
tanque, de 1.000 litros, com uma moto-bomba elétrica
submersa (capacidade de 540 L h
-1
) que proporcionava a circulação da água entre os dois tanques,
através de conexões de PVC.
Três tratamentos, com duas repetições cada um,
foram aplicados no experimento e tinham como base
a temperatura da água: 20 ºC (T-I); 23 ºC (T-II); e 26 ºC
(T-III). No tanque de 1.000 L de cada sistema foram
introduzidos cinco exemplares de jundiá com comprimento total inicial médio e peso inicial médio de,
respectivamente: em T-I, 13,7±0,2 cm e 24,0±1,6 g; em
T-II, 13,7±0,2 cm e 24,6±1,4 g; e em T-III, 14,1±0,2 cm
e 26,8±1,4 gramas.
A qualidade da água foi monitorada, diariamente,
at ravé s da aval iação dos parâme t ros oxigênio
dissolvido, saturação de oxigênio dissolvido, gás
carbônico, temperatura e pH, utilizando-se oxímetro
(modelo 55 da YSI) e peagâmetro.
A taxa de c r e s c imento e spe c í f i co diár io foi
c a l c u l a d a d e a c o r d o c o m L E G E N D R E e
K E R D C H U E N ( 1 9 9 5 ) , a t r a v é s d a e q u a ç ã o :
TCE = 100 (ln Pm final – ln Pm inicial) (t)
-1
, em que
ln = logaritmo neperiano; Pm = peso médio; e t = tempo
em dias. Para o cálculo do Fator de Condição utilizouse a equação: FC = Peso (Comprimento total)
-3
100.
O valor da Conversão Alimentar Aparente foi determinado através da equação: CA = (Peso da ração
fornecida no período) (Peso final – Peso inicial)
-1
.
O experimento teve duração de 33 dias, sendo os
animais alimentados uma vez ao dia, às 18h, a uma
taxa de 5% da biomassa dos peixes, com ração
comercial extrusada contendo 36% de proteína bruta.
Ao final do período experimental, os dados biomé-
t r i c o s d o s a n i m a i s f o r a m r e g i s t r a d o s , s e n d o
analisados pela ANOVA, e, havendo diferença
s igni f i cat iva (5%) , as médias obt idas em cada
tratamento foram submetidas ao teste de Duncan (5%).
A taxa de crescimento específico em relação à
temperatura foi avaliada por regressão (SAS, 1995).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como se pode observar na tabela 1, que apresenta
o resumo dos dados registrados para os diferentes
parâmetros analisados durante o experimento, as
c a r a c t e r í s t i c a s d a á g u a d u r a n t e o p e r í o d o
experimental mantiveram-se em níveis considerados
satisfatórios para o jundiá: o valor médio do teor de
oxigênio dissolvido variou de 5,6 a 7,0 mg L
-1
; o da
porcentagem de saturação oscilou entre 72,2 e 79,7%;
o do pH foi 7,0; o do teor de gás carbônico, 3,9 mg L
-1
,
e a temperatura média da água nos tratamentos foi
20,2 ºC em T-I; 22,9 ºC em T-II; e 26,1 ºC em T-III.
Tabela 1. Valores médios dos parâmetros avaliados no experimento de desempenho de juvenis de jundiá
(Rhamdia quelen), em 33 dias de criação
Parâmetro / Tratamento T-I (20 ºC) T-II (23 ºC) T-III (26 ºC)
Temperatura da água (ºC) 20,22 ± 0,07 c 22,96 ± 0,63 b 26,18 ± 0,63 a
Oxigênio dissolvido (mg L-1
) 7,05 ± 0,12 a 6,36 ± 0,10 b 5,64 ± 0,10 c
Saturação de oxigênio dissolvido (%) 79,72 ± 1,01 a 73,16 ± 0,90 b 72,24 ± 0,90 b
Comprimento total inicial (cm) 13,72 ± 0,28 a 13,72 ± 0,25 a 14,10 ± 0,25 a
Comprimento total final (cm) 16,50 ± 0,35 b 18,14 ± 0,31 a 17,92 ± 0,31 ab
Peso inicial (g) 24,00 ± 1,64 a 24,60 ± 1,46 a 26,80 ± 1,46 a
Peso final (g) 54,75 ± 4,79 a 66,00 ± 4,28 a 63,20 ± 4,28 a
Ganho de peso (g) 30,75 ± 3,47 b 41,40 ± 3,10 a 36,40 ± 3,10 ab
Taxa de crescimento específico diário (%) 2,22 ± 0,18 c 3,05 ± 0,16 a 2,61 ± 0,16 b
Fator de condição inicial 0,92 ± 0,01 a 0,93 ± 0,01 a 0,93 ± 0,01 a
Fator de condição final 1,10 ± 0,01 a 1,08 ± 0,01 a 1,07 ± 0,01 a
Conversão alimentar aparente 2,12 b 1,61 a 1,92 ab
Letras iguais na mesma linha indicam não haver diferença significativa pelo teste de Duncan (5%).B. Inst. Pesca, São Paulo, 30(2): 177 - 182, 2004
180 PIEDRAS et al.
O melhor desempenho dos animais foi registrado
no tratamento T-II, à temperatura de 23 ºC. As taxas
de crescimento específico apresentaram diferença
significativa (5%), sendo 3,05% o melhor resultado,
registrado em T-II, seguido por 2,61%, em T-III, e 2,22%,
em T-I. Esses valores são inferiores aos obtidos por
COLDEBELLA e RADÜNZ-NETO (2002), de 3,5% e
4,23%, em animais que pesavam 4,0 a 6,0 g, criados
durante 120 dias, e por SALHI et al. (2004), que, em
30 dias de criação, obtiveram taxas de crescimento
específico que variaram de 3,71 a 5,28%, em alevinos
com peso de 1,0 a 1,5 grama. Em contrapartida, VAZ
(2003), criando alevinos de jundiá com peso de 0,6 a
1,5 g, durante 30 dias, em gaiola, obteve taxas de crescimento específico que variaram entre 2,3% e 3,2%, e
LAZZARI et al. (2004), testando diferentes fontes
protéicas na alimentação de juvenis de jundiá com
peso médio de 15 g, obtiveram valores de taxas entre
2,0 e 3,8%.
O ganho de peso médio de 41,4 g, em T-II (23 ºC),
foi maior que aquele de 30,7 g, obtido em T-I (20 ºC). Já,
o ganho de peso médio, 36,4 g, registrado em T-III
(26 ºC), foi estatisticamente igual aos observados em
T-I e T-II. O fato de o valor da taxa de crescimento
específico, que em T-II foi superior àquele registrado
em T-III, não se ter refletido em diferença significativa
entre os ganhos de peso médio verificados em T-II e
em T - I I I p o d e s e r a t r i b u í d o a o c u r t o p e r í o d o
experimental. Por sua vez, a não ocorrência de
diferença significativa entre os pesos médios finais
obtidos nos três tratamentos deve-se principalmente
à variabilidade do tamanho da espécie, observada
nesta fase de crescimento, juvenil, como já registrado
por CARNEIRO et al. (2003b).
PIEDRAS et al. (2004) afirmam, em relação ao
jundiá, que para a taxa de crescimento específico se
manter no patamar ideal é necessário que a saturação
de oxigênio dissolvido na água seja de, no mínimo,
74%. Resultado semelhante foi registrado neste
trabalho, em que o valor mínimo da porcentagem de
saturação de oxigênio dissolvido foi 72,2. Entretanto,
relacionar a taxa de crescimento específico com a
saturação de oxigênio dissolvido parece não ser a
melhor forma de explicar o desempenho dos animais,
pois, no tratamento T-II, a taxa de crescimento
específico foi superior àquela registrada em T-III,
mesmo não havendo diferença significativa entre os
v a l o r e s d a s a t u r a ç ã o d e o x i g ê n i o d i s s o l v i d o
observados nos referidos tratamentos. Já, em relação
à concentração de oxigênio dissolvido na água, no
tratamento T-II (6,3 mg L
-1
) foi significativamente maior
que em T-III (5,6 mg L
-1
), de forma que o fator que
impediu a manutenção da taxa de crescimento
específico em seu valor máximo, na temperatura mais
elevada, foi, provavelmente, a concentração de
oxigênio dissolvido.
Neste trabalho, a conversão alimentar aparente
observada em todos os tratamentos foi melhor que
aquela registrada por SOUZA (2002), que, criando
jundiá com peso médio de 80 g, em tanque de terra,
durante 135 dias, em temperaturas que variaram de
11 a 29 ºC, obteve valor médio de 3,0:1 para a conversão
alimentar aparente. O melhor resultado verificado no
presente trabalho (1,6:1) foi registrado no tratamento
T-II, e o pior (2,1:1), no tratamento T-I. No tratamento
T-III, a conversão alimentar aparente foi 1,9:1,
semelhante à de 1,8:1, observada por LUCHINI (1990)
para animais de mesmo porte criados a 26 °C.
A piora da conversão alimentar, constatada do
tratamento T-II para o tratamento T-III, deve-se,
provavelmente, à maior temperatura em que se
desenvolveu o experimento T-III, configurando que a
pior conversão alimentar pode ser atribuida ao menor
t e o r d e o x i g ê n i o d i s s o l v i d o em T - I I I , q u a n d o
comparado ao registrado em T-II, por influência da
temperatura da água, que em T-III (26 ºC) foi maior
que em T-II (23 ºC). IMSLAND et al. (1996), estudando
juvenis de Scophthalmus maximus, afirmam que a
temperatura ótima para o crescimento da espécie é
18,9 ºC, mas que a melhor conversão alimentar é
obtida a 16,2 ºC.
Neste trabalho, a taxa de crescimento específico
submetida a regressão polinomial em relação à
temperatura demonstra que o maior crescimento do
jundiá ocorreu a 23,7 ºC (Figura 1), sendo seu
comportamento explicado pela equação:
TCE = - 0,066x
2
+ 3,151x - 34,238 (R
2
= 0,45).
y = -0,0666x
2
+ 3,1515x - 34,238
R
2
= 0,4492
0
2
4
18 20 22 24 26 28
Temperatura (ºC)
TCE (%)
Figura 1. Comportamento da Taxa de Crescimento
Específico (y) de juvenis de jundiá, Rhamdia quelen,
em relação à variação da temperatura (x)B. Inst. Pesca, São Paulo, 30(2): 177 - 182, 2004
Crescimento de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen),... 181
CONCLUSÃO
Nas condições experimentais do presente estudo,
juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) apresentam melhor
desempenho à temperatura de 23,7 ºC.
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