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Como Iniciar Criação peixes em águas públicas da União. Nossa equipe está pronta para ajudar você.
É possível solicitar o uso de águas públicas da União usinas hidreléctrica (barragens) para a instalação de tanques rede para criação de peixes, mediante um projeto técnico enviado ao Ministério da Pesca. O projeto vai discriminar toda a estrutura do cultivo de peixes, os impactos, custos, localização, entre outros.
Ele é encaminhado para o MPA, que repassa para outros órgãos pertinentes, como o IBAMA, a ANA, Marinha e a empresa responsável pela geração da energia. As propostas tem com base na Instrução normativa Interministerial nº6 de 31 de Março de 2004 com base de vencimento para período de 20 anos, podendo ser renovada por igual período.
O processo passará pelo IBAMA, responsável pela análise ambiental, pela MARINHA DO BRASIL, responsável por questões como sinalização e navegação e ainda pela ANA AGENCIA NACIONAL DE ÁGUAS que cuida da outorga das águas.
Após tramitar e ser analisado por todas essas instâncias, o processo retornará ao Ministério da Pesca e Aquicultura com os respectivos Pareceres Técnicos.
Se tudo estiver de acordo, ainda restam dois procedimentos fundamentais: o primeiro é o encaminhamento do processo à Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que emite Termo de Entrega ao MPA e este passará ao procedimento de entrega de licença podendo ser direta ou por meio de licitação publica.
A Licença Ambiental deverá ser solicitada para a implantação do projeto, no órgão de meio ambiente de sua Unidade da Federação ou Município, que deverá atender aos requisitos da Resolução Conama nº 413/2009 O projeto de Autorização e Implantação de Tanques redes em águas da União acima descrita terão as seguintes documentações e projetos:
DOCUMENTAÇÃO DO REQUERENTE PARA CRIAR PEIXES EM TANQUES REDE
(Certidões negativas federal/ INSS, Certidão Negativa IBAMA e demais) REGISTRO IBAMA CTF no sistema Uso de recursos naturais em Manejo de recursos aquáticos vivos- aquicultura
REGISTRO MPA no sistema RGP como Aquicultor
REGISTRO IBAMA/MPA/ANA/MARINHA/IAP do responsável técnico contendo CTF DE DEFESA AMBIENTAL, Negativa do ibama e ART quando necessário.
REQUERIMENTO MPA
REGISTRO DE AQUICULTOR EM CORPOS D´ÁGUA DE DOMÍNIO DA UNIÃO
OUTORGA PREVENTIVA na ANA
OUTORGA DIREITO DE USO DE RECURSO HÍDRICO
LICENÇA PREVIA LP IBAMA
LICENÇA INSTALAÇÃO LI IBAMA
LICENÇA DE OPERAÇÃO LO IBAMA
CRONOGRAMA DAS FASES DE IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA MÃO-DE-OBRA
CERTIFICAÇÃO DE ORIGEM DAS FORMAS JOVENS
DOCUMENTO OFICIAL COMPROBATÓRIO DA ESPECIE NA BACIA HIDROGRÁFICA
INFORMATIVO SOBRE GERAÇÃO, COLETA E DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS PRODUZIDOS
INFORMATIVO DA MANUTENÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE DA ÁGUA conforme resolução CONAMA Nº 20 de 18 de Junho de 1986
INFORMATIVO DE COTAS MÁXIMAS, MEDIA E MINIMAS PARA CORPO HÍDRICO CONTINENTAL INFORMATIVO DE POSSÍVEIS IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO NO MEIO AMBIENTE
MEMORIAL DESCRITIVO Posição em coordenadas geográficas do perímetro externo Período de utilização e vida útil do tanque Tipo de sinalização Indicação de profundidade media local Infraestrutura de apoio, estradas e barracões
MAPA DE LOCALIZAÇÃO COM ESCALA 1:25.000
PLANTA DO PERÍMETRO EXTERNO COM ESCALA 1:100 A 1:500
PLANTA DE CONSTRUÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESCALA 1:50 A 1:200
TERMO DE COMPROMISSO SOBRE REALIZAÇÕES INSPEÇÕES ANUAL NOS EQUIPAMENTOS, RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO À CAPITANIA DOS PORTOS E VERIFICAÇÃO SEMESTRAL DO EFETIVO POSICIONAMENTO DOS PETRECHOS
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Vejo muita gente pesquisando na Internet como "criar peixes em casa" já tinha em meu blogue um poste de como criar tilapia em caixa d'Agua e esta pagina teve muita repercussão muitos queriam sabe como fazer isto então resolvi fazer uma enquete e perguntei.
Olá o que vc faz? 33% Piscicultor engorda de peixes 44% Pretendo inicia a cria peixes 7% Consultores 2% vendedor artigos piscicultura 4% consumidor 7% Produtor de alevinos 0% pescador artesanal 4% Outros 2.598 total responderão com 25 dias
Então como ver pretendo iniciar acriar peixes venceu na pesquisa.Muito querem saber como criar peixes fazer um filtro caseiro para uma pequena produção de tilapia em casa para consumo próprio outros querem saber se dar dinheiro criação de peixes hoje vou falar de tudo isto piscicultura e coisa muito seria se você ta querendo ganhar dinheiro criar peixes e a melhor alternativa!
Porque ?
Primeiramente tudo que é de comer tem saida
A tilapia e o mais mais produzido no mundo,e esta se destacando crecendo 200% ao ano o negocio a criação de peixes
A tilapia come 1,5 kl de ração para engorda 1,0 kl de carne, moral da historia a ração 32% de proteína custa em media R$1,60 o kilo você gastara ?agora vem o calculo 1,0 kilos de peixes x 1,5 kilos de ração = a 1,5 kilos de ração x 1,60 que e o preço da ração que vc comprou = R$ 2,4 o seu custa de criação por kilo de tilapia.Se vendermos este peixe direto para o consumidor podemos ganha de R$ 10,00 a R$ 17,00 reais por kilo. agora vc me diz se da dinheiro.
Baixo investimento inicial com pouco dinheiro vc monta um negocio muito lucrativo.pouco concorrencial particularmente sou pioneiro em criar tilapia em tanque rede na região do leste de minas e ja tomei muita bofetada nesta trajétoria e posso te afirma os custo
Sua venda e garantida você poderá vender seu peixe para peixarias pequenos mercados pesqueiros o famoso pesque pague ou se quiser ainda ganhar 200% de lucro poderá vender em ferra livres de sua cidade faça sua barraca de aço inox dará mais credibilidade
O governo vem apoiando a aquicultura com linha de créditos plano da safra e aquicultura para pequenos produtores e pescadores pois os rios com a pesca extrativa não atende a demando de consumo de pescados (saiba mais)
Não vou dizer mais pois ficarei o dia todo só digitando como da dinheiro criar peixes. agora vamos ao projeto de instalação de caixas d`agua
O peixe colaborar muito na alimentação da população brasileira,priorizando a qualidade de vida por serem alimentos saudáveis, com menos colesterol gordura saturadas.A produção mundial de pescado vem se estabilizando nos últimos anos,demonstrando uma estagnação dos estoques naturais. No Brasil,a situação é um pouco mais delicada com drástica redução da produção entre as décadas de 80 e 90, obrigando o país a importar pescado para atendimento do mercado interno.Com a redução dos estoques naturais, a aquicultura vem ganhando cada vez mais ganhado espaço no mercado, contribuindo para reduzir o déficit da pesca artesanal.No entanto, a produção da aquicultura, ainda não é suficiente para atender o mercado, levando a importação de algumas espécies, principalmente marinhas,como é o caso do salmão,importado do Chile.e verdade nos não temos salmão no pais.Atualmente, a atividade de criação de peixes,piscicultura, já é responsável por 26% da produção nacional de pescado, sendo a Região Sul e o Estado de São Paulo, responsáveis por 38% dessa produção.Os principais organismos cultivados na aquicultura brasileira são os peixes de água doce, principalmente a tilápia, tambaqui e pintados. Mais recentemente,
o pirarucu, ainda com problemas técnicos para produção de alevinos também tem se destacado mais o preço dos alevinos esta em torno de R$ 25 reais a unidade com 25 cm custo altoa maricultura destacam se o camarão da malasia
Benefícios da criação em caixa d'Agua
Além da elevada produtividade e do baixo consumo de água, outra vantagem do sistema intensivo esta relacionada ao rígido controle da espécie criada,onde,praticamente, não existe a possibilidade de fuga de peixes para os rios, o que poderia causar desequilíbrios ambientais, em se tratando do cultivo de uma espécie exótica, como é o caso da tilápia. Este fator contribui para a redução dos entraves legais relacionados as questões ambientais na implantação de projectos de piscicultura, além de custos com licenças ambientas, o quais se tornam um fator limitante, devido a situação econômica de muitos produtores.No sistema intensivo tem se um controle maior das condições ambientais,principalmente, da temperatura, fator preponderante no tempo de crescimento e engorda dos peixes. Em temperatura ideal este tempo é reduzido, fazendo com que a criação tenha maior rotatividade e consequente lucro. Porém, os sistemas de aquecimento consomem energia,implicando em aumento de custos da criação durante as estações mais frias (outono e inverno).Como animais ectotérmicos, os peixes apresentam variação na velocidade dos processos metabólicos em função da temperatura da água. Dentro dos limites de tolerância térmica, quanto mais elevada a temperatura, maior será a velocidade de crescimento do peixe, sendo o contrário observado em temperaturas mais baixas.O tratamento da água é outro gargalo tecnológico do sistema intensivo,principalmente a questão de remoção de amônia e fezes Onde se faz necessário o emprego de sistemas de filtro para criação de peixes que sejam eficientes e viáveis economicamente.Neste aspecto a aquaponia mostra se interessante, pois a água fertilizada é utilizada para o cultivo de plantas e hortaliças desenvolverem vão auxiliar na remoção de matéria orgânica nas caixas e outros compostos prejudicial ao desenvolvimento dos peixes.
A aquaponia é uma técnica que integra a produção de peixe e plantas, no qual os resíduos dos peixes são usados como fertilizantes Geralmente neste sistema é necessária autilização de um sistema intensivo de recirculação de água, denominado o qual oferece certa facilidade no controle das condições do cultivo vegetal e criação de peixes, proporcionando a otimização
No conceito, isso requer grande atenção e conhecimento técnico, pois a qualidade da água deve ser mantida constantemente, para não reduzir o bem
estar do animal,Outra medida importante é a utilização dos resíduos providos da criação dos peixes, pois o sistema pode ser integrado com um biodigestor, que permite a produção de biogás e biofertilizante,
Calma não se desespere o nome pode ate te assusta mais você verá que e uma coisa muito simples o biogás pode ser aplicado para atender as necessidades energéticas do sistema de criação.
Enquanto que o biofertilizante pode ser aplicado no cultivo de hortaliças e até no cultivo de microalgas para alimentação dos peixes. A combinação da aquacultura com técnicas de hidrocultura, pode fornecer
Como ver a da lucro a criação de peixes! Não para por ai você vai criar tilapia em casa ou no seu sitio e de borla vai ter hortaliças "alface" para a salada um peixe frito e uma saladinha quem não quer
Uma fonte de renda alternativa para o produtor, onde, além de proporciona redução da poluição, contribui também para o aumento da rentabilidade,devido ao reduzido consumo de água e a exploração de outra fonte de renda.O elevado custo associado aos sistemas intensivos mencionados por alguns consultores pode ser contornado com o uso de materiais e soluções alternativas aos sistemas comercializados por algumas empresas, que já estão oferecem o sistema no Brasil, as quais se baseiam em sistemas desenvolvidos em países como os Estados Unidos, onde a realidade financeira é bem diferente da realidade dos pequenos produtores brasileiros. OBJETIVO
Desenvolver um sistema de criação intensiva de peixe, com recirculação,
de agua integrando a um biodigestor e a um sistema de produção vegetal aquaponia de baixo custo, para produção de peixes, hortaliças e biogás com o mínimo consumo de água, possibilitando a criação de peixes em locais que não dispõem de água em abundancia Espera ai "Biogas" notou que momento algum falei antes disso disse a piscicultura tem um grande potencial lucrativo,mais se nao quiser o biogas não tem problema.
Ogora vou revelar uma maquina de fazer dinheiro tive vendo pela Internet fiz varias pesquisa e vi que pessoas que quer cria peixes e ter uma renda extra com baixoinvestimento. só acha caixas d'Agua no quintal com cartolas ou tambores com sacos de batata,brita,areia e coloca umas tilapia e fica o ano todo gastando dinheiro com aquilo a desculpa dele é consumo próprio
A Aquaponia caixas possibilita criação de peixes em locais que não dispõem de água emabundância, beneficiando pequenos produtores,comunidades rurais
MATERIAL E COMO FAZER
foiconstruídaumaestufa com 100 m2 no qual foi montadocirculação composto por 10 tanques de caixas de fibra e uma estufa.
Estufa para criação de peixes
A estrutura da estufa foi montada com sobras de madeira usadas em construções escoras e sarrafos.
Os tanquesde criação caixas d’água de fribra de 500 L) foram conectados a um sistema de filtragem para remoção de sólidos e amôniacomposto por três filtros montados em série onde a água circula num sistema fechado, retornando posteriormente aos tanques de criação.
. Primeiro filtro: remoção de sólidos.
Segundo filtro: remoção de sólidos fezes e amônia.
Terceiro e último filtro: remoção de amônia.
Retorno de água filtrada para a caixa de criação
Agora vem a senha os filtros foram preenchidos com cacos de telhas e cacos de tijolos, brita,
areia grossa e telatipo som brite. A estufa mantém a água numa faixa de
temperatura adequada para as tilápias entre 26 e 28 ºC Nos
dias mais frios foi empregada uma bomba de calor e um queimador a lenha para
manter a temperatura da água próxima de 26 ºC.A saída de água dos tanques é sifonada possuindo uma válvula para a descarga de fundo,por onde é removido o material mais pesado "fezes e restos de ração"o qual é canalizadopara um reservatório enterrado
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Resumo
São mostrados os resultados do trabalho de desenvolvimento de um sistema
sustentável para criação de peixes tropicais, em regime intensivo com recirculação
de água conjuntamente com a produção de hortaliças e bioenergia. A água utilizada
nos tanques de criação de peixes é recirculada por um sistema de filtros para
remoção de dejetos sólidos e amônia. Integram o sistema de filtragem um
biodigestor e um sistema de aquaponia por onde circula a parte mais concentrada
dos dejetos removidos pelos filtros do sistema de recirculação. Os resultados obtidos
demonstram a viabilidade da produção de peixes e hortaliças de uma forma mais
sustentável no que se refere ao uso da água, através da recirculação, tratamento e
reutilização da mesma.
.
Posteriormente é feito o bombeamento
desse materialpara um segundo tanque, onde ocorre a decantação e a separação da água residuária dosdejetos (parte
mais
concentrada)
, que ficam no fundo, sendo depois direcionados para um
biodigestor
,
produzindo
biogás e biofertilizante
.
Figura 7.
Reservatório para recolhimento da descarga de fundo.
O biodigestor foi montado com 4 caixas de fibra de 500 L, viradas
uma de
boca para outra, constituindo assim, dois módulos de biodigestão, com câmaras de
digestão de 500 L e gasômetros fixos também de 500 L
(Figuras 8 e 9)
. Os mesmos
ficam dentro da estufa e foram pintados com tinta preta fosca para manter o
aquecimento
necessário ao processo de biodigestão.
de
amônia
n
a água com emprego de testes colorimétricos
bombeada para um reservatório
elevado, de 1000L
para voltar a ser utilizada no sistema de criação de
peixes como água de reposição.
Figura 10. Sistema de aquaponia montado
inicialmente, composto por tubos de PVC
preenchidos com pedra brita n.º 3.
Figura 11
.
Substituição dos tubos de PVC por telhas de fibrocimento
.
Figura 14
.Reservatório de água tratada no sistema de aquaponia, pronta para
retornar ao sistema de criação de peixes.
Figura
1
5.
Esquema básico geral do sistema.
Figura 16. Fluxograma básico com as etapas de funcionamento do sistema.
A espécie de peixe utilizada nos experimentos
foi
a tilápia Gift (
Oreochromis
niloticus
). Sua escolha se deu, principalmente, pelo conhecimento do seu ciclo
produtivo, manejo alimentar e disponibilidade de alevinos em todas as épocas do
ano.
RESULTADOS
E
DISCUSSÕES
O sistema foi
colocado
em
operação em 21 de maio de 2012 e está em
operação desde então.
Os resultados apresentados referem
-
Sistema de recirculação
A média de alojamento foi de 90
alevinos em cada tanque de criação,
resultando em uma densidade peixes por metro cúbico de água.
níveis de amônia se mantiveram
em condições aceitáveis,
por volta
de 0,25
mg L
-
1
As Figuras 20 e 21 mostram o cultivo de alface roxa e rúcula quando os
canais de cultivo do sistema de aquaponia eram formados por tubo de PVC branco
de 100 mm, utilizando pedra brita n.º 3 como
substrato.
Figura 20. Vários estádios de desenvolvimento da alface roxa no sistema de
aquaponia
com tubos de PVC
.
Figura 21. Vários estádios de desenvolvimento da rúcula no sistema de aquaponia
com tubos de PVC.
Devido a dificuldade na realização da
limpeza dos tubos e troca do substrato
ao final de uma cultura e início de outra, os tubos de PVC foram substituídos por
telhas de fibrocimento. Nessa segunda fase, foram realizados testes
utilizando
alface crespa, onde foram avaliados
dois tipos de subst
rato
s
(Figura 22)
: espuma
flexível de poliuretano (EFP)
e pedra brita n.º 3 (PB3).
Figura 22. Substratos utilizados em testes com alface crespa no sistema de
aquaponia com telha de fibocimento.
Para cada planta foi utilizado um pedaço de espuma com
volume de 63 cm
, respectivamente. A produtividade
não apr
esentou diferença significativa
, apesar da superioridade de 2,32 t ha
-
1
quando se
utilizou
EFP
.
Figura 23. Aspecto geral da alface crespa após 21 dias do transplante.
Tabela 3
. Massa fresca da parte aérea (g planta
-
1
), massa seca da parte aérea (g
planta
-
1
) e produtividade (t ha
-
1
)
.
Tratamentos
Variáveis Analisadas
Massa Fresca
da Parte aérea
Massa Seca da
Parte aérea
Produtividade
PB3
86,20 a
3,50 a
21,55 a
EFP
95,48 b
4,10 b
23,87 a
CV (%)
6,90
1,28
6,90
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni
a 5 % de probabilidade.
Na literatura são reportados varios resultados obtidos com relação a massa
da parte aérea da alface, Kano et
al. (2012) utilizando cultivar Verônica no cultivo
com solo, avaliando diferentes doses de fósforo, apresentaram valores máximos de
massa fresca e massa seca de 166 g planta
-
1
e 11 g planta
-
1
, respectivamente.
Porém, Duarte et al. (2012) avaliando diferen
tes concentrações de adubo orgânico,
também em cultivo com solo, com a cultivar Regina 2000, apresentaram valores
semelhantes aos encontrados neste trabalho, com massa fresca e massa seca de
90,30 g planta
-
1
e 4,86 g planta
-
1
, respectivamente. Assim como,
Martins et al. (2009)
em cultivo hidropônico, com massa seca de 5,68 g planta
-
1
. Esses mesmos autores
obtiveram produtividade de 51,12 t ha
-
1
trabalhando a cultivar Verônica.
Por se tratar de um sistema aquapônico, onde a produção de hortaliças pode
ser c
onsiderada um complemento à renda proveniente da criação de peixes
(ROOSTA e AFSHARIPOOR, 2012), as massas e produtividades apre
sentadas pela
alface foram
, logo, o papel das hortaliças em relação a todo o sistema esta sendo
realizado, pois esta ocorrendo a
recuperação dos nutrientes apresentados na Tabela
2
, prove
nientes da criação de peixes
e
,
concomitantemente
,
geração de uma fonte
alternativa de renda para o produtor.
Na Tabela 4 pode
-
se observar a massa fresca das folhas (g planta
-
1
), o
número de folha
s e a porcentagem de talo por planta (%). A parte aérea da alface
pode ser dividida em talo e folhas, onde o talo corresponde ao caule da planta
(KANO, et al., 2011) e as folhas equivalem a porção comestível da planta (SANTOS
et al., 2010).
Tabela 4.
Massa fresca (g planta
-
1
), número de folhas, porcentagem de talo por
planta (%) porcentagem de água.
Tratamentos
Variáveis Analisadas
Massa Fresca
das Folhas
Número de
Folhas
Porcentagem de
Talo por Planta
PB3
73,79 a
12,20 a
12,16 a
EFP
83,85 b
14,90 b
14,38 b
CV (%)
6,54
2,51
6,04
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni a 5 % de probabilidade.
A massa fresca das folhas no tratamento utilizando EFP foi superior em 10,06
g planta
-
1
, e
m relação ao
tratamento com PB3
. A porcentagem de talo presente nas
plantas também foi superior no tratamento EFP, com 14,38% de talo, enquanto que
o PB3 apresentou 12,16% de talo.
Pode
-
se atribuir estes resultados ao maior tempo de retenção da água e
simultâneamete n
utrientes nas pro
ximidades das raízes quando se u
tiliza EFP como
substrato, de modo que, o fluxo de água utilizado em um sistema aquapônico
interfere nas caracteríscas produtivas da alface (DEDIU et al., 2012).
O número de folhas encontradas no tratamento
EFP e PB3 foi de 14,90 e
12,20, respectivamente. Kano et al. (2012) avaliando diferentes doses de adubação
fosfatada obtiveram um número de folhas variando entre 18 e 24. Não obstante,
Santos et al. (2010) comparando três sistemas de cultivo da alface, en
contraram
para o cultivo orgânico, convencional e hidrôponico, médias de 34,96, 31,54 e 33,42,
respectivamente. Nota
-
se que há grande variação do número de folhas, podendo
este parâmetro estar mais relacionado ao fator genético da espécie
do que apenas
pel
a questão nutricional (SANTOS et al., 2010).
Realizou
-
se a análise química das plantas dos dois tratamentos na fase de
diagnose foliar com o objetivo de avaliar o estado nutricional das plantas. São
apresentadas na Tabela
5
a concentração de macronutriente
s presentes na parte
aérea da alface (g kg
-
1
) cultivada em EFP e PB3. Pode
-
se observar que ocorreu um
aumento da concentração de quase todos os macronutrientes quando se utilizou a
EFP
como substrato.
Tabela 5. Concentração de macronutrientes (g kg
-
1
)
presentes na parte aérea da
alface cultivada em espuma flexível de poliuretano (EFP) e pedra brita 3 (PB3).
Determinação
Elemento
Espuma flexível de
poliuretano (EFP)
Pedra brita
(PB3)
Fósforo
P
5,81
5,99
Nitrogênio
N
34,38
32,46
Potássio
K
54,00
52,00
Cálcio
Ca
18,05
15,40
Magnésio
Mg
2,90
2,65
Enxofre
S
4,28
3,58
Os teores de P foram adequados para os dois tratamentos com valores para
EFP
e PB3 de 5,81 e 5,99 g kg
-
1
, respectivamente. Pode
-
se observar, que a
concentração de P apresentada foi maior quando se utilizou PB3 como substrato. Os
teores de fósforo geralmente apresentam maior concentração, quando a planta se
reportados por Kano et al. (2012) que obtiveram teores de B variando entre 23 a 25
mg kg
-
1
.
Quanto ao ferro, os teores encontrados estão acima do recomendado por Raij
et al. (1996), que apresentam c
omo adequado, valores entre 50 a 150 mg kg
-
1
. Ao
passo que Kano et al. (2012) obtiveram teores de Fe entre 122 a 167 mg kg
-
1
.
Entre os macronutrientes apenas o Mg apresentou concentração abaixo do
adequado. Entre os micronutrientes, o B apresentou concen
trações abaixo do
adequando para os dois substratos utilizados, equanto que o Zn e Cu estiveram
abaixo apenas no tratamento com PB3. Porém, não foram observadas caracteísticas
que possam comprometer a comercialização das hortaliças.
A respeito do tempo pa
ra redução da concentração de amônia para zero,
observou
-
se durante o experimento que n
as duas primeiras semanas após o
transplante,
eram necessários de 7
a 8 dias
para que a água apresentasse
condições para retornar ao sistema de criação de peixes
. A part
ir da terceira
semana, com o crescimento das plantas e maior necessidade por nutriente
s, esse
tempo cai
u
para
apenas
4 dias.
A
s
Figura
s
24, 25 e 26
mostra
m
o aspecto da água
em várias fases do processo de tratamento: após ser
coletada do sistema de criação
(entrada do biodigestor);
após a passagem pelo biodigestor (biofertilizante)
;
e, após
a passagem pelo sistema de aquaponia, em condições de retornar ao sistema de
criação.
Figura 24. Aspecto da água na caixa de decantação (entrada do biodigestor).
Figura 25
. Aspecto da água
na saída do biodigestor
.
Figura 26. Aspecto da água após passar pelo sistema de aquaponia.
Biodigestão do dejeto de peixe
O biodigestor desempenhou um papel importante na integração entre a
Os surubins são peixes nobres, conhecidos e valorizados no mercado nacional, por sua carne branca, de sabor suave e sem espinhas. No ponto de vista zootécnico, trata-se de um peixe dócil, de fácil manejo e bastante resistente à doenças e má qualidade de água.
Ao contrario de peixes como a tilápia, que é produzida em muitos países, este não têm seu preço final de venda, indexado aos valores mundiais de comércio de carnes. Seu preço é designado pelo produtor, pois a sua produção, ainda é bastante inferior à demanda do mercado.
Sem dúvidas, a criação de surubins tem se demonstrado um negócio lucrativo, seguro e com fácil comercialização do produto final.
A tabela abaixo demonstra alguns índices de produtividade da espécie:
Produção por área 3 à 7 T/ano/ha
Custo de produção ± R$ 5,50 kg
Preços Praticados (peixe inteiro com vísceras) R$ 6,30 frigorífico R$ 8,00 à 11,00 outros
± 52% 32% Lombo com Pele Rendimento 10% Barriga sem Pele 10% Polpa
Preço Praticado - Filé com Pele (Exportação) ± € 13.50
valores sujeitos a alterações – dados dezembro de 2014/ Mato Grosso do Sul.
2. ALEVINOS DE SURUBIM CONDICIONADOS NAS RAÇÕES COMERCIAIS
Os surubins na natureza se alimentam especialmente de outros peixes e só aceitam rações secas após o condicionamento ou treino alimentar feito durante o período de alevinagem.
Entretanto, o uso de rações comerciais secas é indispensável para viabilizar a produção de surubins para o consumo, pesca recreativa ou comercialização. A aquisição de alevinos de surubins treinados a aceitar ração comercial extrusada/flutuante (teores de proteína superiores a 40%) é fator decisivo no sucesso da recria e engorda destes peixes.
O Projeto Pacu foi a primeira empresa a produzir e comercializar alevinos de pintados treinados na ração. As estratégias de condicionamento alimentar dos surubins estão em constante evolução dentro da empresa, permitindo hoje a obtenção de alevinos com tamanho de 12 a 14 cm totalmente treinados a aceitar rações comerciais.
3. RECRIA E ENGORDA
As estratégias para recria e engorda do surubim e cachara apresentadas neste boletim foram estabelecidas nas condições de cultivo da fazenda de produção da Mar & Terra Ltda.
Quando falamos de produção em larga escala comercial com o uso de ração de alta qualidade temos, basicamente, dois fatores que regem a densidade populacional:
uso ou não de aeração e
intensidade da troca de água
Baseado nisto, na tabela abaixo, estão resumidos alguns dados técnicos do cultivo de surubins que resultam do trabalho na Mar & Terra. Lembrando que estes dados estão aqui descritos à título de sugestão, pois sabe-se que cada propriedade possui diferentes características em termos de estrutura física e deve-se adequar estratégias de produção.
O importante, portanto, é que o produtor não veja este informativo como uma “receita” e sim como uma orientação para adequar-se à sua realidade.
Neste caso, os tanques são de grande porte, baixa renovação de água (somente para repor perda por infiltração e evaporação) e aeração de emergência.
Para administrar e planejar com segurança a recria e engorda dos surubins, usualmente divide-se a produção em “fases”. Produzir em fases permite maior desempenho na engorda dos peixes, pois através de manejos e estocagens de acordo com o peso individual e densidades adequadas (n° de peixes por área) garante que os peixes apresentem desenvolvimento uniforme, reduzindo a competição por alimento e espaço.
Biometrias constantes do lote são importantes para avaliar o desenvolvimento, corrigir possíveis falhas e programar o momento certo de realizar as adequações na densidade.
Tab. Dados técnicos sobre a produção de surubins em viveiros sem renovação de água (com aeração de emergência) e viveiros com renovação de 10% à 15% de água/dia.
Fases Peso Peso Tempo Produção Produção Conversão Sobrevivência Inicial Final (dias) (kg/ha) (kg/ha) Alimentar (Média) (g) (g) Sem Com (Média) renovação renovação H2O H2O 1 15 250 90 a 100 2.500 3000 1,3 90% 2 250 1.000 120 a 150 4.500 a 5.000 7500 1,6 98% 3 1.000 2.000 120 a 150 4.500 a 5.000 7500 2,0 96%
3.1. FASE 1 (15 à 250 g)
Esta etapa é realizada em tanques de até 7.000 m2. Nesta fase são estocados 1 peixe por m2. Esta densidade estimula a competição alimentar entre os alevinos, promovendo o aprendizado alimentar e desenvolvimento uniforme dos alevinos. Devido à predação por aves aquáticas, em especial ao biguá (Phalacrocorax brasilianus) torna-se indispensável a proteção deste tanque, com rede anti-pássaros (consulte-nos sobre a aquisição).
O arraçoamento durante essa primeira fase, é de 10 à 5% (diminuição gradativa) do peso vivo por dia, divididos em 4 tratos diários, preferencialmente em horários com baixa luminosidade ou à noite. São utilizadas rações extrusadas de alta qualidade, provenientes de produtores conhecidos, evitando rações de baixo desempenho. Inicie com peletes de ração de tamanho de 2mm, fazendo uma troca gradual (misturando) pela de 3-4mm quando os peixes tiverem cerca de 45grs e mantida até os peixes atingirem 80grs. Após esse tamanho, substituída pela de 8mm até alcançarem 600grs.
Os índices de conversão alimentar nesta fase ficam em torno de 1,3:1 isto é, para produzir 1 kg de carne é necessário 1,30 Kg de ração. Os peixes atingem o peso de 250g em aproximadamente 90 a 100 dias e com sobrevivência esperada de 85 a 95%. Alguns produtores vêm conduzindo esta primeira fase em tanques-rede ou gaiolas (malhas de 7 a 9mm) devido à facilidade de captura dos peixes para a classificação por tamanho e controle de alguns predadores. As densidades de estocagem em gaiolas variam de 150 a 200 peixes/m3 , até atingirem 200g.
Ao final de cada fase, os peixes são classificados por tamanho e reestocados em densidades menores, em outros tanques. As classificações também são importantes, para avaliar a sobrevivência e o peso final do lote, fornecendo subsídios de planejamento para a próxima fase.
3.2. FASE 2 (250 g à 1kg)
Nesta fase alevinos de 250g são estocados nos viveiros em densidades de 1 peixe a cada 2m² ou seja, de 4.500 a 5.000 peixes/ha. O peso final de 1kg é alcançado entre 120 a 150 dias de cultivo com sobrevivência média de 98% , com uma biomassa ao redor de 4,5 a 5 toneladas/ha. No início da fase 02, os peixes ainda são vulneráveis a predação e a proteção com redes anti-pássaros, ainda resulta na diminuição de perdas significativas.
A conversão alimentar durante esta fase pode variar de 1,5 a 1,7. Nesta fase, o arraçoamento se inicia com rações com peletes 8mm, substituídas por peletes de 15mm quando os peixes atingirem 600g.
Esta recria também pode ser realizada em tanques-rede ou gaiolas com malhas entre 13mm (início) e 17mm (final), na densidade de 40 a 50 peixes por m3.
3.3. FASE 3 (1 à 2 kg)
Atingindo o peso aproximadamente 1kg, os peixes são divididos para os viveiros em densidade de 1 peixe a cada 4m2, ou 2.500 peixes/ha. O peso médio final de 2kg é alcançado geralmente entre 120 a 150 dias de cultivo, com sobrevivência média de 96%, totalizando o período de engorda de 11 a 13 meses. A conversão alimentar final se estabelece próximo à 2:1 ou seja, dois quilos de ração para cada quilo de peixe produzido.
Em resumo, 11 à 13 meses é o tempo de cultivo necessário para que alevinos de pintado ou cachara de 15g treinados na ração atinjam o peso de 2kg. As taxas de crescimento observadas para os surubins superam os valores de crescimento observados para a grande maioria das espécies disponíveis para o cultivo intensivo no Brasil.
Esta recria também pode ser realizada em tanques-rede ou gaiolas com malhas de 17mm, na densidade de 40 peixes por m3.
4. MANEJO DA ALIMENTAÇÃO E CONVERSÃO ALIMENTAR DOS SURUBINS Rações para a criação
A produção comercial dos surubins, dependem do fornecimento de rações extrusadas de alto valor nutricional e com palatabilidade acentuada. O estabelecimento das exigências nutricionais básicas destes peixes vem sendo estudado há 9 anos com maior detalhe pelo parceria Projeto Pacu/Agropeixe/Mar & Terra/Nutron. No entanto, existem outras rações extrusadas no mercado, para elaboradas para atender as necessidades de peixes carnívoros e dos surubins.
São rações com pelo menos 40% de proteína, 10 a 12% de extrato etéreo (gordura) e com suplementação mineral e vitamínica completas. Estas rações podem ser encontradas na forma de peletes extrusados de diversos tamanhos que se adequam aos tamanhos dos peixes.
Para uma melhor compreensão dos tamanhos de peletes adequados ao tamanho dos pintados, segue a seguinte tabela:
PESO DO SURUBIM (g) TAMANHO DO PELETE (mm) 15 a 45 2 45 a 80 3 - 4 80 a 600 8 600 a 2.000 15
Obs. Sempre que tiver que fazer uma mudança de tamanho de pelete de ração, lembre que, esta deve ser gradativa, em torno de 20% ao dia, levando portanto 5 dias para a troca total. Também é importante que esta mudança não coincida com o período pós-manejo para mudança de fase, para não estressar os peixes demasiadamente.
O hábito noturno dos surubins
Os surubins se alimentam melhor nos horários de baixa luminosidade (ao amanhecer, ao anoitecer e durante toda a noite), porém ao longo do cultivo são facilmente habituados à alimentação durante o dia em horários de plena luz. Recomenda-se na Fase 1 concentrar as alimentações no período noturno e nos horários de baixa luz (6 da manhã e 18 horas), fazendo com que o peixe passe a se alimentar gradualmente durante o dia para facilitar a observação da atividade alimentar dos peixes e minimizar a predação noturna.
Freqüência de alimentação e níveis de arraçoamento Nas primeiras três semanas da Na Fase 1, é importante que os surubins sejam alimentados à vontade cerca de 4 a 6 refeições, e entre estas, alternar alimentações noturnas e diurnas. Assim, gradativamente, as alimentações devem serão substituídas por alimentações diurnas, facilitando o manejo alimentar.
Na Fase 2 e 3 a freqüência de alimentação pode ser reduzida para 1 a 2 refeições diárias. Durante as refeições é fornecida uma quantidade de ração suficiente para ser consumida entre 15 a 20 minutos. O ideal é que o tratador forneça o alimento aos poucos, maximizando o tempo de alimentação. O uso de rações flutuantes facilita o reajuste dos níveis de arraçoamento, pois é possível visualisar se os peixes estão comendo.
Em geral, a quantidade máxima de ração fornecida é de 50kg/ha/dia, com o intuito de reduzir problemas com níveis baixos de oxigênio dissolvido e altas concentrações de amônia tóxica na água.
Conversão alimentar
Contrariando a opinião comum de que peixes carnívoros são pouco eficientes no aproveitamento dos alimentos, o cultivo do pintado e cachara com rações extrusadas secas e nutricionalmente completas é marcado por índices de conversão alimentar freqüentemente abaixo de 2:1, ou seja, para produzir um quilo de surubim são necessários não mais do que 2,0 Kg de ração, índices tão bons ou mesmo superiores aos registrados para muitos peixes herbívoros/onívoros se considerado o peso final de 2 kg/animal.
5. RUSTICIDADE DOS SURUBINS EM RELAÇÃO À QUALIDADE ÁGUA, MANEJO E TRANSPORTE
Tolerância à redução na qualidade da água
Os surubins, em cultivo intensivo demonstram suportar bem as condições extremas de qualidade da água. Estes peixes toleram exposições temporárias a concentrações de oxigênio dissolvido abaixo de 1mg/L, sobrevivendo até mesmo à níveis de oxigênio dissolvido abaixo de 0,5mg/L por algumas horas. Nos viveiros da Agropeixe/Mar e Terra, ainda não foram observados níveis críticos de amônia tóxica (acima de 0,2mg/L). No entanto, observações durante as fases de alevinagem no Projeto Pacu indicam que estes peixes toleram concentrações temporárias de amônia tóxica de 0,6mg/L.
Os surubins toleram baixas temperaturas. Já foram registradas temperaturas mínimas da água ao redor de 10 graus centígrados, sem que houvesse mortalidade de surubins.
Tolerância ao manejo e transporte
O pintado e o cachara são peixes calmos e tolerantes ao manejo. Mesmo em despescas, nas transferências para outros viveiros dentro da piscicultura e no transporte vivo a longas distâncias. Operações de transporte com duração acima de 30 horas é atividade de rotina na Mar & Terra. Surubins de 1,7 a 2,0 kg são transportados em cargas de 250 a 300 kg/caixa de 1000 litros. Os surubins possuem ferrões nas nadadeiras laterais e dorsais que podem causar ferimentos entre os peixes, durante o manejo nas redes e cestos de despesca, tornando imprescindível um cuidado especial com a alta concentração dos mesmos.
6. VALOR COMERCIAL, QUALIDADE DA CARNE E RENDIMENTO DA CARCAÇA DOS SURUBINS
O surubim é um peixe com alto valor comercial, igualado a outras espécies valorizadas como pescada amarela, linguado, congreo rosa, robalo, dourado e namorado. Devido à sua coloração clara, textura firme e sabor que agrada os mais requintados paladares, a carne dos surubins ocupa posição de destaque entre as mais nobres carnes de peixes comercializadas no mundo. Outra característica importante dos surubins é o rendimento de carcaça e filé superior ao observado para outros peixes criados em escala comercial.
Tab. Rendimento de carcaça e filé dos Surubins, Bagre-do-canal e Tilápia do Nilo.
RENDIMENTO APÓS SURUBINS BAGRE-DO-CANAL TILÁPIA-DO-NILO PROCESSAMENTO Pseudoplatystoma sp. Ictalurus punctatus Oreochromis niloticus Carcaça (sem vísceras/cabeça) 72 a 74% 67 a 68% 51 - 53% Filé (sem pele) 42 a 45% 42 a 43% 33 a 35%
7. AQUISIÇÃO DE ALEVINOS E SUPORTE TÉCNICO Adquira seus alevinos de surubins de 12 à 14 cm ou 15 à 17 cm, totalmente condicionados à alimentação com rações comerciais, com a segurança e tecnologia
Pintado Real - NOVO!
Se você espera resultados surpreendentes na sua engorda, deve testar a nova linhagem produzida com exclusividade pelo Projeto Pacu: o “Pintado Real”. O Pintado Real é um peixe dócil, resistente e precoce, que pode alcançar facilmente dois quilos em 7 meses. Seu aspecto é robusto com filés de lombos altos e pele de cor clara e brilhante. Características positivas que garantem mercado certo nas gôndolas de todo o país. Sua carne firme, branca, sem espinhas perigosas torna sua comercialização ainda mais valorizada. Possui baixos teores de gordura e excelentes resultados em carcaça. Disponibilidade: ano todo, alevinos nos tamanhos 6-8cm, 8-10cm, 10-12cm de acordo com disponibilidade de estoque. Utilização: engorda comercial, potencial de carne (grandes demandas), pesca esportiva, pesque e pagues, controle de forrageiros. Desempenho: cresce 1,8 à 2 quilos em 7 meses e apresenta conversões abaixo de 1,8: 1. Sistemas de produção: extensivo, semi-intensivo, intensivo - viveiros escavados, raceways e tanques rede. Alimentação: Ração para peixes carnívoros, conforme tabela própria de alimentação (solicite). Cuidados especiais: Requer manejo em 2 ou 3 fases, evitando peixes dominantes e carnibalismo no lote.
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