11.08.11 18:53
Em uma primeira fase foram estocados 1.500 juvenis (peixes jovens, com peso médio de 50 gramas) em dois tanques-rede, uma espécie de gaiola que fica submersa. Entretanto, a previsão é de que uma empresa especializada forneça ao todo seis mil alevinos (filhotes de peixe) para o projeto, ao longo de oito meses. Se tudo correr como previsto, no próximo mês de novembro a primeira leva de peixes já estará com o tamanho ideal para a despesca, ou seja, a sua retirada da água.
Inicialmente, nove presidiários estão sendo treinados para a atividade. Além da formação de presidiários para a piscicultura, o projeto fornecerá um alimento nobre e saudável para os detentos do presídio, através de produção própria. A iniciativa em Minas poderá ser posteriormente aproveitada em outras instituições carcerárias do Brasil.
A espécie escolhida para o cultivo no presídio foi a tilápia. Nativa da África, esta espécie de água doce é uma das mais produtivas para criação em cativeiro.
O projeto de piscicultura conta com o apoio do diretor da penitenciária, David Crawford Júnior, e da diretora de Ensino e Profissionalização da SEDS, Sandra Santos. No MPA, a implantação do projeto é acompanhada pelo engenheiro químico Helder Rodrigues e pelo analista Renato Cardoso, sob a supervisão de Lucas Carneiro, coordenador para Aquicultura. O professor Edgar de Alencar Teixeira, coordenador do Curso de Aquacultura da Escola de Veterinária da UFMG e o técnico do SEDS, Marco Antônio Ripoli, também estão à frente desta iniciativa.
Nota do Blogger: A inclusão de atividades agrícolas já é uma prática reconhecida no processo de recuperação de presidiários, a piscicultura se insere nesse contexto dando sua contribuição… Quem sabe nosso Estado, um dos maiores criadores e consumidores de tilápias do Brasil não segue esse exemplo?…
Fontes utilizadas:
Créditos Notícia: www.mpa.gov.br
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