Assentados do Pontal do Paranapanema, em São Paulo, aproveitam as águas do Rio Paraná para criar peixes. Eles montaram uma cooperativa e o dinheiro arrecadado ajuda a complementar a renda.
Há cinco anos a pecuária leiteira é a principal fonte de renda no lote do assentado José Angelo de Almeida, no assentamento Lagoinha, em Presidente Epitácio. “A gente tira uma faixa de 150 litros pela manhã e 100 litros à tarde”, diz.
O assentado José Angelo de Almeida faz parte de uma associação de assentados que investiu na piscicultura. “A atividade vai ajudar a complementar a renda familiar no sítio construindo barracão e tendo uma ordenhadeira mecânica. A gente faz o trabalho manualmente, por enquanto”, completa.
A Cooperativa de Piscicultores de Presidente Epitácio, que existe há um ano, tem autorização para o uso do rio pelos próximos 20 anos. São 19 associados, a maioria assentados.
Há na água 26 tanques com capacidade para 2,5 mil peixes cada. O principal custo de produção está na ração. Cada tanque recebe 45 quilos de ração por dia. Faltando um mês para a venda, as tilápias são classificadas e passam a receber a quantidade de ração que precisam para atingir o peso de 800 gramas. A esperança dos cooperados é que em pouco tempo a piscicultura se transforme na principal fonte de renda das famílias.
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