domingo, 17 de abril de 2016

Curso gratis criar pintado real em tanque escavado | Piscicultura-Online

O CULTIVO DOS SURUBINS PINTADO E CACHARA

curso pintado real


1. PERSPECTIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS SURUBINS

Os surubins são peixes nobres, conhecidos e valorizados no mercado nacional, por sua carne branca, de sabor suave e sem espinhas. No ponto de vista zootécnico, trata-se de um peixe dócil, de fácil manejo e bastante resistente à doenças e má qualidade de água.

Ao contrario de peixes como a tilápia, que é produzida em muitos países, este não têm seu preço final de venda, indexado aos valores mundiais de comércio de carnes. Seu preço é designado pelo produtor, pois a sua produção, ainda é bastante inferior à demanda do mercado.


Sem dúvidas, a criação de surubins tem se demonstrado um negócio lucrativo, seguro e com fácil comercialização do produto final.


A tabela abaixo demonstra alguns índices de produtividade da espécie:


Produção por área    3 à 7 T/ano/ha          
              
Custo de produção    ± R$ 5,50 kg          
              
Preços Praticados (peixe inteiro com vísceras)    R$ 6,30 frigorífico          
     R$ 8,00 à 11,00 outros          
               
                  
    ± 52%    32% Lombo com Pele          
Rendimento        10% Barriga sem Pele          
        10% Polpa          
                  
Preço Praticado - Filé com Pele (Exportação)    ± € 13.50              
               
•     valores sujeitos a alterações – dados dezembro de 2014/ Mato Grosso do Sul.


2. ALEVINOS DE SURUBIM CONDICIONADOS NAS RAÇÕES COMERCIAIS

Os surubins na natureza se alimentam especialmente de outros peixes e só aceitam rações secas após o condicionamento ou treino alimentar feito durante o período de alevinagem.

Entretanto, o uso de rações comerciais secas é indispensável para viabilizar a produção de surubins para o consumo, pesca recreativa ou comercialização. A aquisição de alevinos de surubins treinados a aceitar ração comercial extrusada/flutuante (teores de proteína superiores a 40%) é fator decisivo no sucesso da recria e engorda destes peixes.

O Projeto Pacu foi a primeira empresa a produzir e comercializar alevinos de pintados treinados na ração. As estratégias de condicionamento alimentar dos surubins estão em constante evolução dentro da empresa, permitindo hoje a obtenção de alevinos com tamanho de 12 a 14 cm totalmente treinados a aceitar rações comerciais.





3. RECRIA E ENGORDA

As estratégias para recria e engorda do surubim e cachara apresentadas neste boletim foram estabelecidas nas condições de cultivo da fazenda de produção da Mar & Terra Ltda.

Quando falamos de produção em larga escala comercial com o uso de ração de alta qualidade temos, basicamente, dois fatores que regem a densidade populacional:

•     uso ou não de aeração e

•     intensidade da troca de água

Baseado nisto, na tabela abaixo, estão resumidos alguns dados técnicos do cultivo de surubins que resultam do trabalho na Mar & Terra. Lembrando que estes dados estão aqui descritos à título de sugestão, pois sabe-se que cada propriedade possui diferentes características em termos de estrutura física e deve-se adequar estratégias de produção.

O importante, portanto, é que o produtor não veja este informativo como uma “receita” e sim como uma orientação para adequar-se à sua realidade.

Neste caso, os tanques são de grande porte, baixa renovação de água (somente para repor perda por infiltração e evaporação) e aeração de emergência.

Para administrar e planejar com segurança a recria e engorda dos surubins, usualmente divide-se a produção em “fases”. Produzir em fases permite maior desempenho na engorda dos peixes, pois através de manejos e estocagens de acordo com o peso individual e densidades adequadas (n° de peixes por área) garante que os peixes apresentem desenvolvimento uniforme, reduzindo a competição por alimento e espaço.

Biometrias constantes do lote são importantes para avaliar o desenvolvimento, corrigir possíveis falhas e programar o momento certo de realizar as adequações na densidade.

Tab. Dados técnicos sobre a produção de surubins em viveiros sem renovação de água (com aeração de emergência) e viveiros com renovação de 10% à 15% de água/dia.

Fases    Peso    Peso    Tempo    Produção    Produção    Conversão    Sobrevivência      
    Inicial    Final    (dias)    (kg/ha)    (kg/ha)    Alimentar    (Média)      
    (g)    (g)        Sem    Com    (Média)          
                renovação    renovação              
                H2O    H2O              
1    15    250    90 a 100    2.500    3000    1,3    90%      
2    250    1.000    120 a 150    4.500 a 5.000    7500    1,6    98%      
3    1.000    2.000    120 a 150    4.500 a 5.000    7500    2,0    96%   


3.1.     FASE 1 (15 à 250 g)

Esta etapa é realizada em tanques de até 7.000 m2. Nesta fase são estocados 1 peixe por m2. Esta densidade estimula a competição alimentar entre os alevinos, promovendo o aprendizado alimentar e desenvolvimento uniforme dos alevinos. Devido à predação por aves aquáticas, em especial ao biguá (Phalacrocorax brasilianus) torna-se indispensável a proteção deste tanque, com rede anti-pássaros (consulte-nos sobre a aquisição).

O arraçoamento durante essa primeira fase, é de 10 à 5% (diminuição gradativa) do peso vivo por dia, divididos em 4 tratos diários, preferencialmente em horários com baixa luminosidade ou à noite. São utilizadas rações extrusadas de alta qualidade, provenientes de produtores conhecidos, evitando rações de baixo desempenho. Inicie com peletes de ração de tamanho de 2mm, fazendo uma troca gradual (misturando) pela de 3-4mm quando os peixes tiverem cerca de 45grs e mantida até os peixes atingirem 80grs. Após esse tamanho, substituída pela de 8mm até alcançarem 600grs.





Os índices de conversão alimentar nesta fase ficam em torno de 1,3:1 isto é, para produzir 1 kg de carne é necessário 1,30 Kg de ração. Os peixes atingem o peso de 250g em aproximadamente 90 a 100 dias e com sobrevivência esperada de 85 a 95%.
Alguns produtores vêm conduzindo esta primeira fase em tanques-rede ou gaiolas (malhas de 7 a 9mm) devido à facilidade de captura dos peixes para a classificação por tamanho e controle de alguns predadores. As densidades de estocagem em gaiolas variam de 150 a 200 peixes/m3 , até atingirem 200g.

Ao final de cada fase, os peixes são classificados por tamanho e reestocados em densidades menores, em outros tanques. As classificações também são importantes, para avaliar a sobrevivência e o peso final do lote, fornecendo subsídios de planejamento para a próxima fase.

3.2. FASE 2 (250 g à 1kg)

Nesta fase alevinos de 250g são estocados nos viveiros em densidades de 1 peixe a cada 2m² ou seja, de 4.500 a 5.000 peixes/ha. O peso final de 1kg é alcançado entre 120 a 150 dias de cultivo com sobrevivência média de 98% , com uma biomassa ao redor de 4,5 a 5 toneladas/ha.
No início da fase 02, os peixes ainda são vulneráveis a predação e a proteção com redes anti-pássaros, ainda resulta na diminuição de perdas significativas.

A conversão alimentar durante esta fase pode variar de 1,5 a 1,7. Nesta fase, o arraçoamento se inicia com rações com peletes 8mm, substituídas por peletes de 15mm quando os peixes atingirem 600g.

Esta recria também pode ser realizada em tanques-rede ou gaiolas com malhas entre 13mm (início) e 17mm (final), na densidade de 40 a 50 peixes por m3.

3.3. FASE 3 (1 à 2 kg)

Atingindo o peso aproximadamente 1kg, os peixes são divididos para os viveiros em densidade de 1 peixe a cada 4m2, ou 2.500 peixes/ha. O peso médio final de 2kg é alcançado geralmente entre 120 a 150 dias de cultivo, com sobrevivência média de 96%, totalizando o período de engorda de 11 a 13 meses. A conversão alimentar final se estabelece próximo à 2:1 ou seja, dois quilos de ração para cada quilo de peixe produzido.

Em resumo, 11 à 13 meses é o tempo de cultivo necessário para que alevinos de pintado ou cachara de 15g treinados na ração atinjam o peso de 2kg. As taxas de crescimento observadas para os surubins superam os valores de crescimento observados para a grande maioria das espécies disponíveis para o cultivo intensivo no Brasil.

Esta recria também pode ser realizada em tanques-rede ou gaiolas com malhas de 17mm, na densidade de 40 peixes por m3.

4.     MANEJO DA ALIMENTAÇÃO E CONVERSÃO ALIMENTAR DOS SURUBINS
•     Rações para a criação

A produção comercial dos surubins, dependem do fornecimento de rações extrusadas de alto valor nutricional e com palatabilidade acentuada. O estabelecimento das exigências nutricionais básicas destes peixes vem sendo estudado há 9 anos com maior detalhe pelo parceria Projeto Pacu/Agropeixe/Mar & Terra/Nutron. No entanto, existem outras rações extrusadas no mercado, para elaboradas para atender as necessidades de peixes carnívoros e dos surubins.

São rações com pelo menos 40% de proteína, 10 a 12% de extrato etéreo (gordura) e com suplementação mineral e vitamínica completas. Estas rações podem ser encontradas na forma de peletes extrusados de diversos tamanhos que se adequam aos tamanhos dos peixes.





Para uma melhor compreensão dos tamanhos de peletes adequados ao tamanho dos pintados, segue a seguinte tabela:


PESO DO SURUBIM (g)    TAMANHO DO PELETE (mm)      
15 a 45                                                                             2      
45 a 80                                                                          3 - 4      
80 a 600                                                                           8      
600 a 2.000                                                                     15   

Obs. Sempre que tiver que fazer uma mudança de tamanho de pelete de ração, lembre que, esta deve ser gradativa, em torno de 20% ao dia, levando portanto 5 dias para a troca total. Também é importante que esta mudança não coincida com o período pós-manejo para mudança de fase, para não estressar os peixes demasiadamente.


•     O hábito noturno dos surubins

Os surubins se alimentam melhor nos horários de baixa luminosidade (ao amanhecer, ao anoitecer e durante toda a noite), porém ao longo do cultivo são facilmente habituados à alimentação durante o dia em horários de plena luz. Recomenda-se na Fase 1 concentrar as alimentações no período noturno e nos horários de baixa luz (6 da manhã e 18 horas), fazendo com que o peixe passe a se alimentar gradualmente durante o dia para facilitar a observação da atividade alimentar dos peixes e minimizar a predação noturna.

•     Freqüência de alimentação e níveis de arraçoamento
Nas primeiras três semanas da Na Fase 1, é importante que os surubins sejam alimentados à vontade cerca de 4 a 6 refeições, e entre estas, alternar alimentações noturnas e diurnas. Assim, gradativamente, as alimentações devem serão substituídas por alimentações diurnas, facilitando o manejo alimentar.

Na Fase 2 e 3 a freqüência de alimentação pode ser reduzida para 1 a 2 refeições diárias. Durante as refeições é fornecida uma quantidade de ração suficiente para ser consumida entre 15 a 20 minutos. O ideal é que o tratador forneça o alimento aos poucos, maximizando o tempo de alimentação. O uso de rações flutuantes facilita o reajuste dos níveis de arraçoamento, pois é possível visualisar se os peixes estão comendo.

Em geral, a quantidade máxima de ração fornecida é de 50kg/ha/dia, com o intuito de reduzir problemas com níveis baixos de oxigênio dissolvido e altas concentrações de amônia tóxica na água.

•     Conversão alimentar

Contrariando a opinião comum de que peixes carnívoros são pouco eficientes no aproveitamento dos alimentos, o cultivo do pintado e cachara com rações extrusadas secas e nutricionalmente completas é marcado por índices de conversão alimentar freqüentemente abaixo de 2:1, ou seja, para produzir um quilo de surubim são necessários não mais do que 2,0 Kg de ração, índices tão bons ou mesmo superiores aos registrados para muitos peixes herbívoros/onívoros se considerado o peso final de 2 kg/animal.





5.     RUSTICIDADE DOS SURUBINS EM RELAÇÃO À QUALIDADE ÁGUA, MANEJO E TRANSPORTE

•     Tolerância à redução na qualidade da água

Os surubins, em cultivo intensivo demonstram suportar bem as condições extremas de qualidade da água. Estes peixes toleram exposições temporárias a concentrações de oxigênio dissolvido abaixo de 1mg/L, sobrevivendo até mesmo à níveis de oxigênio dissolvido abaixo de 0,5mg/L por algumas horas. Nos viveiros da Agropeixe/Mar e Terra, ainda não foram observados níveis críticos de amônia tóxica (acima de 0,2mg/L). No entanto, observações durante as fases de alevinagem no Projeto Pacu indicam que estes peixes toleram concentrações temporárias de amônia tóxica de 0,6mg/L.

Os surubins toleram baixas temperaturas. Já foram registradas temperaturas mínimas da água ao redor de 10 graus centígrados, sem que houvesse mortalidade de surubins.

•     Tolerância ao manejo e transporte

O pintado e o cachara são peixes calmos e tolerantes ao manejo. Mesmo em despescas, nas transferências para outros viveiros dentro da piscicultura e no transporte vivo a longas distâncias. Operações de transporte com duração acima de 30 horas é atividade de rotina na Mar & Terra. Surubins de 1,7 a 2,0 kg são transportados em cargas de 250 a 300 kg/caixa de 1000 litros. Os surubins possuem ferrões nas nadadeiras laterais e dorsais que podem causar ferimentos entre os peixes, durante o manejo nas redes e cestos de despesca, tornando imprescindível um cuidado especial com a alta concentração dos mesmos.


6. VALOR COMERCIAL, QUALIDADE DA CARNE E RENDIMENTO DA CARCAÇA DOS SURUBINS

O surubim é um peixe com alto valor comercial, igualado a outras espécies valorizadas como pescada amarela, linguado, congreo rosa, robalo, dourado e namorado. Devido à sua coloração clara, textura firme e sabor que agrada os mais requintados paladares, a carne dos surubins ocupa posição de destaque entre as mais nobres carnes de peixes comercializadas no mundo. Outra característica importante dos surubins é o rendimento de carcaça e filé superior ao observado para outros peixes criados em escala comercial.

Tab. Rendimento de carcaça e filé dos Surubins, Bagre-do-canal e Tilápia do Nilo.


RENDIMENTO APÓS    SURUBINS    BAGRE-DO-CANAL    TILÁPIA-DO-NILO      
PROCESSAMENTO    Pseudoplatystoma sp.    Ictalurus punctatus    Oreochromis niloticu
s      
Carcaça (sem                  
vísceras/cabeça)    72 a 74%    67 a 68%    51 - 53%      
Filé (sem pele)    42 a 45%    42 a 43%    33 a 35%   






7. AQUISIÇÃO DE ALEVINOS E SUPORTE TÉCNICO
Adquira seus alevinos de surubins de 12 à 14 cm ou 15 à 17 cm, totalmente condicionados à alimentação com rações comerciais, com a segurança e tecnologia

Pintado Real - NOVO!

Se você espera resultados surpreendentes na sua engorda, deve testar a nova linhagem produzida com exclusividade pelo Projeto Pacu: o “Pintado Real”.
O Pintado Real é um peixe dócil, resistente e precoce, que pode alcançar facilmente dois quilos em 7 meses.
Seu aspecto é robusto com filés de lombos altos e pele de cor clara e brilhante. Características positivas que garantem mercado certo nas gôndolas de todo o país.   
Sua carne firme, branca, sem espinhas perigosas torna sua comercialização ainda mais valorizada. Possui baixos teores de gordura e excelentes resultados em carcaça.
Disponibilidade: ano todo, alevinos nos tamanhos 6-8cm, 8-10cm, 10-12cm de acordo com disponibilidade de estoque.
Utilização:  engorda comercial, potencial de carne (grandes demandas), pesca esportiva, pesque e pagues, controle de forrageiros.   
Desempenho: cresce 1,8 à 2 quilos em 7 meses e apresenta conversões abaixo de 1,8: 1.
Sistemas de produção: extensivo, semi-intensivo, intensivo - viveiros escavados, raceways e tanques rede.
Alimentação: Ração para peixes carnívoros, conforme tabela própria de alimentação (solicite). 
Cuidados especiais: Requer manejo em 2 ou 3 fases, evitando peixes dominantes e carnibalismo no lote.


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COMO CRIAR PINTADO EM TANQUE REDE

Sugestões para Criação de Pintado em Tanques Rede

 
psicultura

1. A estocagem dos pintados em tanque rede é realizada por fases:
Fase 1
-Utilizar 166 alevinos por metro cúbico até o peixe chegar em 100 gramas ou 60 dias de estocagem.
-Após esta fase, o peixe tem que estar com tamanho suficiente para sair do berçário.
-Ração de 36% de proteína.
Fase 2
-Utilizar 80 Peixes por metro cúbico até o peixe chegar em 300 gramas ou 90 dias desta estocagem.
-Ração de 36% de proteína.
Fase 3
-Utilizar 50 peixes por metro cúbico até chegar ao peso de comercialização ou uma densidade máxima de 100 kg m3
-Ração de 36% ou 32%de proteína.
2)Sobre as biometrias e estocagem:
-É necessário fazer biometrias semanais para evitar desperdícios de ração e mesmo para aproveitar o potencial de crescimento do peixe, oferecendo quantidades adequadas.
1
compra alevinos de pintado
-Se possível, divida os lotes por tamanho, evitando que os peixes maiores e dominantes, possam impedir que os outros tenham acesso ao alimento.
3)Sobre a alimentação:
-Utilize rações para peixes carnívoros de boa qualidade;
-Utilize sempre tamanhos de pellets condizentes com o tamanho dos peixes;
-Após a biometria, siga a tabela com taxas de alimentação diária sugerida (segue abaixo - tabela 1);
-Como sugestão, nós indicamos dividir a ração do dia em três porções, sendo a primeira logo no inicio da manhã, a segunda no inicio da tarde e a terceira de preferência após escurecer, mesmo nas fases finais;
-Observe em qual horário o peixe esta comendo mais e mais rápido e balanceie as porções oferecidas, respeitando a quantidade de alimento/dia,
-Observe se os peixes estão consumindo toda ração oferecida nos primeiros 5 a 10 minutos. Caso a ração ofertada acabe antes, ofereça mais, entretanto procure evitar desperdício excedendo o limite diário.
-Fique atento também com a temperatura e qualidade de água. Evite alimentar os peixes com oxigênio muito baixo <2mg 35="" cm.="" menores="" ncias="" ou="" que="" span="" transpar="">
-Avalie a conversão alimentar da ração utilizada, dividindo o numero de quilos de ração utilizadas, pelo numero de quilos de peixes produzidos ao final de um ciclo. Boas conversões situam-se entre 1,9:1 à 2,2:1.
-Na hora da compra, o produtor deve estar atento à data de fabricação e validade. Evite comprar rações com fabricações anteriores à 3 meses.
Obs.: Caso não saiba como calcular o peso vivo do tanque e as quantidades de ração conforme a tabela, siga as orientações do nosso blogue o princípio é o mesmo.
2
Tabela 1. Sugestão quanto às proporções de ração fornecida em relação peso vivo do lote (%PV/dia) e número de refeições diárias (Ref./dia), em função do tamanho do peixe e de temperatura da água.

Peso dos


Temperatura da Água ( ºC )


Arraçoamento






peixes
< 20
20 a 24
24 a 28
28 a 32
> 32















(% PV/dia)
1 a 2
2 a 3
3 a 5
5 a 6
3 a 5

5 a 30g








Ref./dia
1
2
2 a 3
3 a 4
2 a 3









30 a 100g
(% PV/dia)
1
1 a 2
2 a 3
3 a 5
2 a 3


Ref./dia
1
1 a 2
2
2 a 3
2










(% PV/dia)
1
1 a 2
2 a 3
3 a 4
2 a 3

100 a 500g








Ref./dia
1
1 a 2
1 a 2
2
1 a 2










(% PV/dia)
0,5
0,5 a 1
1
2
1

500 a 1000g








Ref./dia
1
1
1 a 2
1 a 2
1 a 2










(% PV/dia)
0,5
0,5 a 1
1
1 a 2
1

> 1000g








Ref./dia
1
1
1
1
1








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CRIA  DE TILÁPIAS GIFT EM
CAIXA D´AGUA FLUXO CONTÍNUO DE ÁGUA


Manual para implantação de caixa d´agua de piscicultura

como cria tilapia em caixa




O sistema de produção de peixes em luxo contínuo de água é aquele em que a água circula ininterruptamente pelas unidades de produção, com altas taxas de renovação. Esse sistema pode ser implantado com circulação de água e, nesse caso, a água efluente das unidades de produção deve ser tratada, para retirada de resíduos sólidos e de nutrientes dissolvidos. Após o tratamento, a água pode ser bombeada e reutilizada nas caixas de produção. Além disso, há a possibilidade de aproveitamento dos nutrientes excretados pelos peixes – cerca de 70% do nitrogénio (N) e de 80% do fósforo (P). Isso permite reduzir o consumo de ração durante o ciclo produtivo e, consequentemente, o custo final de produção.

Este manual traz, passo a passo, a montagem de uma unidade produtiva composta de sete caixas da-água circulares, de fibra de vidro, com 2 mil litros de capacidade, sem recirculação de água.

A piscicultura em fluxo contínuo de água pode ser  utilizada  em áreas adjacentes a grandes reservatórios de Usinas Hidrelétricas, como alternativa ao sistema de produção em tanques-rede. Nesse caso, a água da represa deverá ser bombeada para um reservatório a montante da unidade produtiva.



Unidade produtiva
criar tilapia em caixa



A  unidade  produtiva  é  composta  de  três  segmentos  distintos, dispostos sequencialmente (Fig.1):
Sentido do luxo da água 1 - Canal de adução
2 - Tubo de derivação (150 mm) 3 - Tanque de distribuição
4 - Tubo de saída de tanque (150 mm) 5 - Tubo de distribuição (100 mm)
- Tubos de adução das caixas (50 mm)


- Caixas de produção (2.000 L)

- Tubos de esvaziamento (100 mm)

- Tubo coletor de água eluente (150 mm) 10 - Bacia de decantação
- Bacia de tratamento

- Tubo de saída inal (150 mm)



Figura 1 - Esquema geral de uma unidade produtiva de piscicultura em luxo contínuo de água

Unidade de adução

A adução da água para unidade de produção, propriamente dita, pode ocorrer por gravidade, quando há disponibilidade de água corrente (Fig. 2), com volume suiciente para a renovação necessária nas caixas de produção, ou por bombeamento. Nesse último caso, por questão de segu- rança, é importante que se tenha um reservatório a montante da unidade produtiva, com capacidade para 20 horas de circulação, pelo menos.

Unidade de produção propriamente dita

A unidade de produção compõe-se de sete caixas d’água circulares (2.000 L), de ibra de vidro, com fundo autolimpante e dispositivos indepen- dentes de entrada (adução) e de esvaziamento.



Figura 2 - Ponto de captação de água
NOTA: Para produtividade adequada, a água deve ter uma vazão média por hora de 100% do volume das caixa de produção.

Unidade de tratamento de eluentes

A unidade de tratamento de eluentes é composta de duas bacias ou tanques escavados, com 200 m2 cada, interligadas entre si. A primeira bacia de decantação recebe a água coletada das caixas de produção. A segunda recebe a água, já sem resíduos sólidos, da bacia de decantação. Nessa segunda bacia, coberta com plantas macróitas aquáticas lutuan- tes, ocorre a retirada dos nutrientes dissolvidos. A água tratada é, então, conduzida ao curso d’água a jusante.
Condições necessárias

Para a produção de 5,0 t anuais de tilápias do Nilo, é necessária uma vazão mínima de 15 m3/hora.

A água deve ser de boa qualidade, livre de poluentes e sedimento, com pH entre 6,0 e 8,5 e com boa alcalinidade.

A temperatura da água deve estar na faixa de conforto térmico para a tilápia do Nilo (entre 25 oC e 29 oC). Nessa faixa, os peixes têm o máximo desempenho produtivo, podendo atingir de 900 a 1.000 g em seis meses. Em algumas regiões de Minas Gerais, é necessário promover o aqueci- mento da água, em determinadas épocas do ano.
Montagem da unidade produtiva

A área para a implantação da unidade produtiva, propriamente dita, deve ser plana (uso de terraplenagem, se necessário). Dessa forma, todas as sete caixas d’água devem icar no mesmo nível (Fig. 3).

Canal de adução

Deve ser protegido de fontes poluidoras e de trânsito de animais, de forma que a água se mantenha em condições adequadas à piscicultura (Fig. 4).



Figura 3 - Unidade de produção
NOTA: As sete caixas de produção devem estar bem niveladas, permitindo equalizar a pressão nos registros de entrada da água.




Figura 4 - Canal de adução e iltro colocado na entrada do tubo de derivação para o tanque de disAtri- buição de água

Caixa ou tanque de distribuição de água

O tanque de captação e distribuição da água (Fig. 5) serve para evitar que detritos, como folhas, terra (em caso de chuvas torrenciais) ou peque- nos animais, como peixes nativos, répteis ou batráquios, entrem no sistema de distribuição de água para as unidades produtivas. Esses elementos, além da sujeira, podem causar entupimentos nos sistemas de esvaziamen- to das caixas d’água.



Figura 5 - Tanque de captação e distribuição de água
NOTA: A - O tanque de captação e distribuição da água, em alvenaria, deve ter o tubo de saída a certa distância do fundo, evitando, assim, a entrada de sedimentos nas caixas de produção; B - A entrada do tubo de distribuição da água deve ser protegida por uma tela.

Base para suporte das caixas d’água

A base para suporte das caixas d’água (Fig. 6) deve ser plana, bem ajustada ao fundo das caixas, para evitar riscos de danos mecânicos, e ter uma canaleta por onde passará o tubo de esvaziamento (100 mm).



Figura 6 - Base para suporte das caixas de produção


Caixas d’água

Com capacidade para 2 mil litros cada, as caixas d’água circulares, em ibra de vidro (Fig. 7), devem ter fundo autolimpante, com declive de 10% da borda para o centro. O orifício de esvaziamento deve ser central, com 100 mm de diâmetro e coberto com um ralo que permita a remoção, pelo luxo da água, das partículas sólidas – fezes e sobras de ração.



Figura 7 - Caixas de produção com  2.000 litros de capacidade e detalhe do fundo autolimpante, com saída de 100 mm ao centro

Sistema de adução das caixas de produção

O tubo de entrada de água para as caixas de produção deve ter 50 mm de diâmetro, com registro de fecho rápido para regular o luxo da água, com saída no fundo das caixas (Fig. 8). Deve-se fazer um pequeno orifício de 5 mm, logo após o registro, para que o ar seja aspirado, formando uma espécie de difusor de bolhas de ar no fundo das caixas e promovendo, assim, a oxigenação da água residente.



Figura 8 - Sistema de adução das caixas de produção
NOTA: A - Tubo de entrada de água nas caixas de produção, com registro; B - Orifício para aspiração do ar; C - Saída da água ao fundo da caixa; D - Borbulhamento do ar aspirado, promovendo a oxigenação da água residente.

Sistema de esvaziamento

Com 100 mm de diâmetro, o sistema de esvaziamento (Fig. 9) serve para o escoamento da água servida e para regular o nível das caixas de produção. A derivação inferior, com registro, serve para descarga dos re- síduos sólidos.

Tubo coletor da água eluente

A rede de captação da água das caixas de produção (Fig. 10) deve ser feita com tubos de 150 ou 200 mm, com vazão suiciente para o esva- ziamento total de, pelo menos, duas caixas d’água simultaneamente, sem comprometer o luxo normal das demais. Esse tubo deságua na bacia de decantação.




Figura 9 - Sistema de esvaziamento das caixas de
produção
NOTA: É necessário um orifício (3 a 5 mm) na parte superior do tubo para evitar sifonamento da água das caixas. Para a descarga dos resíduos sólidos, o registro deve ser aberto totalmente por 15 a 20 segundos.






 Figura 10 - Tubo coletor da água eluente das caixas de produção (150 mm)

Bacia de captação da água eluente e decantação

Essa bacia deve ser, de preferência, retangular, mas pode ter forma variada (Fig. 11), dependendo das condições do terreno. A profundidade máxima deve ser de 1,50 m. A forma retangular é mais adequada para o tratamento eiciente dos eluentes.



Figura 11 - Bacia de decantação que recebe a água das caixas de produção, também pode ser coberta com plantas macróitas aquáticas lutuantes


Bacia de captura dos nutrientes dissolvidos

A segunda bacia de tratamento (Fig. 12) recebe a água da bacia de captação (Fig. 11), livre de partículas sólidas, a qual deve ser coberta com plantas macróitas aquáticas lutuantes, que promoverão a retirada de nutrientes dissolvidos na água – sobretudo N e P. Plantas das famílias Pontederiaceae (aguapés), Salvinaceae (orelha-de-onça) e Lemnaceae (lentilha-d’água) são excelentes iltros biológicos.

Tubo de saída inal da água eluente

A água eluente da segunda bacia de tratamento (Fig. 12) deve ser conduzida, por meio de tubulação (Fig. 13), ao curso d’água a jusante.



Figura 12 - Segunda bacia, de tratamento da água, coberta com aguapés e orelhas-de-onça



Figura 13 - Saída da água, já tratada, da unidade produtiva
NOTA: Essa água vai diretamente ao córrego localizado a jusante da unidade produtiva.





Após a implantação da unidade produtiva em luxo contínuo de água, a próxima etapa é o peixamento da caixa berçário com mil alevinos. No caso de luxo regular de produção, a unidade produtiva tem capacidade para produzir cerca de 850 kg de tilápias do Nilo a cada dois meses, o que corresponde à produção anual de 5.100 kg.

Dependendo da disponibilidade de água, produções mais elevadas podem ser projetadas com aumento do número de caixas d’água – dois módulos ou 14 caixas de produção, por exemplo – ou elevação da capaci- dade das caixas de ibra – caixas de 4 mil ou 6 mil litros.

O fluxo de produção, o manejo e a alimentação dos peixes são simila- res àqueles recomendados para o sistema de produção em tanques-rede.




Nota: Para facilitar a limpeza e a desinfecção das instalações, é recomendável não colar os tubos e conexões.


Alerta: Em hipótese alguma, a água pode parar de circular nas caixas d’água, por mais de 30 minutos. Para o manejo dos peixes, como biometrias ou captura, o luxo pode ser interrompido por instantes, mas deve ser reestabelecido o mais rápido possível, para evitar estresse aos peixes.

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 Resumo

São mostrados os resultados do trabalho de desenvolvimento de um sistema

sustentável para criação de peixes tropicais, em regime intensivo com recirculação

de água conjuntamente com a produção de hortaliças e bioenergia. A água utilizada

nos tanques de criação de peixes é recirculada por um sistema de filtros para

remoção de dejetos sólidos e amônia. Integram o sistema de filtragem um

biodigestor e um sistema de aquaponia por onde circula a parte mais concentrada

dos dejetos removidos pelos filtros do sistema de recirculação. Os resultados obtidos

demonstram a viabilidade da produção de peixes e hortaliças de uma forma mais

sustentável no que se refere ao uso da água, através da recirculação, tratamento e

reutilização da mesma.







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