Universidade de Feira de Santana (BA) reúne mais de 100 mil peixes
Há espécies de vários tamanhos, tanto do mar quanto da água salgada.
Muitos deles despertam a curiosidade, como a arraia elétrica.
A coleção de peixes do laboratório de ictiologia da Universidade Estadual de Feira de Santana reúne mais de 100 mil exemplares e tem espécies de vários tamanhos, tanto do mar quanto da água doce.
Alguns dos tipos de peixe são bem diferentes, como a arraia elétrica que mata as presas com choques elétricos e também cria um campo magnético para se defender dos predadores, ou o baiacu de espinhos que se enche de ar ou de água quando se sente ameaçado. Tem ainda peixes como a rêmora e o peixe morcego.
“A rêmora tem a primeira nadadeira dorsal modificada em um disco e ela tem a função de fixar o peixe a outros animais de grande porte, como os tubarões e as tartarugas. Ela fica fixa, aderindo à superfície do peixe. Ela se alimenta dos restos do seu hospedeiro, ela é um ectoparasita ”, explica Jaiza Tavares, bióloga.
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Tem também espécies mais comuns, que são exploradas comercialmente, como o peixe espada e traíra. Mas existem outros bem perigosos, como é o caso do candiru, que é de água doce e não é encontrado na região nordeste. Ele é bem pequeno e parece inofensivo, mas quando atraído pela urina pode até matar. “Geralmente ele entra no canal, na uretra, e acaba machucando porque ele tem a propriedade de se alimentar de sangue. Não só na uretra humana, ele se alimenta também através do opérculo para sugar o sangue de outros peixes também, ele é um parasita”, esclarece Adriana Takako, bióloga.