domingo, 28 de agosto de 2011

Universidade de Feira de Santana (BA)

Universidade de Feira de Santana (BA) reúne mais de 100 mil peixes

Há espécies de vários tamanhos, tanto do mar quanto da água salgada.
Muitos deles despertam a curiosidade, como a arraia elétrica.

Do G1 BA, com informações da TV Subaé
A coleção de peixes do laboratório de ictiologia da Universidade Estadual de Feira de Santana reúne mais de 100 mil exemplares e tem espécies de vários tamanhos, tanto do mar quanto da água doce.
Alguns dos tipos de peixe são bem diferentes, como a arraia elétrica que mata as presas com choques elétricos e também cria um campo magnético para se defender dos predadores, ou o baiacu de espinhos que se enche de ar ou de água quando se sente ameaçado. Tem ainda peixes como a rêmora e o peixe morcego.
“A rêmora tem a primeira nadadeira dorsal modificada em um disco e ela tem a função de fixar o peixe a outros animais de grande porte, como os tubarões e as tartarugas. Ela fica fixa, aderindo à superfície do peixe. Ela se alimenta dos restos do seu hospedeiro, ela é um ectoparasita ”, explica Jaiza Tavares, bióloga.
Tem também espécies mais comuns, que são exploradas comercialmente, como o peixe espada e traíra. Mas existem outros bem perigosos, como é o caso do candiru, que é de água doce e não é encontrado na região nordeste. Ele é bem pequeno e parece inofensivo, mas quando atraído pela urina pode até matar. “Geralmente ele entra no canal, na uretra, e acaba machucando porque ele tem a propriedade de se alimentar de sangue. Não só na uretra humana, ele se alimenta também através do opérculo para sugar o sangue de outros peixes também, ele é um parasita”, esclarece Adriana Takako, bióloga.
 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Na prisão criando peixe!… Projeto leva Piscicultura para Instituições Carcerárias…

11.08.11 18:53
Por: Márcio Bezerra | Comentários: Comente
Uma parceria do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), por meio de sua Superintendência Federal em Minas Gerais, com a Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS), resultou na implantação de um projeto de aquicultura na penitenciária Antônio Dutra Ladeira, no município de Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte (MG).
Em uma primeira fase foram estocados 1.500 juvenis (peixes jovens, com peso médio de 50 gramas) em dois tanques-rede, uma espécie de gaiola que fica submersa. Entretanto, a previsão é de que uma empresa especializada forneça ao todo seis mil alevinos (filhotes de peixe) para o projeto, ao longo de oito meses. Se tudo correr como previsto, no próximo mês de novembro a primeira leva de peixes já estará com o tamanho ideal para a despesca, ou seja, a sua retirada da água.
Inicialmente, nove presidiários estão sendo treinados para a atividade. Além da formação de presidiários para a piscicultura, o projeto fornecerá um alimento nobre e saudável para os detentos do presídio, através de produção própria. A iniciativa em Minas poderá ser posteriormente aproveitada em outras instituições carcerárias do Brasil.
A espécie escolhida para o cultivo no presídio foi a tilápia. Nativa da África, esta espécie de água doce é uma das mais produtivas para criação em cativeiro.
O projeto de piscicultura conta com o apoio do diretor da penitenciária, David Crawford Júnior, e da diretora de Ensino e Profissionalização da SEDS, Sandra Santos. No MPA, a implantação do projeto é acompanhada pelo engenheiro químico Helder Rodrigues e pelo analista Renato Cardoso, sob a supervisão de Lucas Carneiro, coordenador para Aquicultura. O professor Edgar de Alencar Teixeira, coordenador do Curso de Aquacultura da Escola de Veterinária da UFMG e o técnico do SEDS, Marco Antônio Ripoli, também estão à frente desta iniciativa.
Nota do Blogger: A inclusão de atividades agrícolas já é uma prática reconhecida no processo de recuperação de presidiários, a piscicultura se insere nesse contexto dando sua contribuição… Quem sabe nosso Estado, um dos maiores criadores e consumidores de tilápias do Brasil não segue esse exemplo?…
Fontes utilizadas:
Créditos Notícia: www.mpa.gov.br

Agrosoft Brasil :: Tilápia: surge complexos de produção em São Paulo e no Brasil :: agronegocio - agronegocio - agricultura - pecuaria - agropecuaria ::

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Preço da ração para peixe inviabiliza desenvolvimento para os pequenos produtores

Preço da ração para peixe inviabiliza desenvolvimento para os pequenos produtores

O preço da ração para peixe é um entrave para o desenvolvimento do setor a afirmação é do produtor de pescado Valdinei dos Santos Moitinho que tem uma propriedade modelo localizada no travessão da Linha 4 da RO 470, zona rural de Ouro Preto do Oeste. Segundo o produtor que possui três tanques e um em fase final o preço da ração para peixe constitui atualmente um entrave para que os pequenos produtores do produto possam ter uma afirmação no mercado.
O produtor disse que a isenção na venda do peixe só beneficia os grandes e médios produtores, enquanto os pequenos amargam prejuízos em razão do alto preço da ração. Valdinei mostrou que o kg da ração extrussada custa em média R$ 2 em Rondônia, quando no Estado do Mato Grosso é comercializado a R$ 1. Valdinei lembrou que em visita a Rondônia a então Ministra da Pesca e Aqüicultura, Ideli Salvatti, defendeu a isenção para a venda da ração de peixe. Ideli Salvatti disse durante o encontro com os produtores de peixe que o estado tem grande potencial no campo da piscicultura, mas para que o setor deslanche faltam alguns ajustes como a desoneração da ração que é oferecida aos peixes em cativeiro.
“O ICMS sobre a venda da ração para peixe pesa muito e muitos Estados já tem uma política de incentivos sobre os tributos, esperamos que o governador (Confúcio Moura) possa analisar o fato com atenção e desta forma faça algo em prol dos pequenos produtores de peixe de Rondônia”, disse o produtor Valdinei.
O programa Água - Produtiva, desenvolvido pelo Governo Estadual, em parceria com a Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a
Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado (Sedes), precisa ser adequado a realidade vivenciada pelos pequenos produtores avalia Valdinei. O programa consiste no fornecimento de estrutura e orientações aos pequenos produtores, incentivando a criação de peixes em cativeiro nas pequenas propriedades rurais

I Seminário Coopercinco sobre o DRS para piscicultura acontece nesta sexta-feira

I Seminário Coopercinco sobre o DRS para piscicultura acontece nesta sexta-feira
Através de uma parceria entre a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura de Roraima – SFPA/RR com o Centro de Pesquisa Agroflorestal – Embrapa, Banco do Brasil e outros parceiros, a Cooperativa dos Cinco Pólos (Coopercinco) realiza o I Seminário Coopercinco Sobre o DRS para piscicultura. O evento acontece amanhã (12), no auditório do Serviço de Aprendizagem Rural – SENAR com início às 08h30min e término às 17h com entrega de certificados.
O seminário, que busca atender principalmente a comunidade da região do PA Nova Amazônia, terá programação com várias palestras voltadas para piscicultura objetivando o fortalecimento da agricultura familiar, além de discutir as metodologias de implantação do Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS.
O Desenvolvimento Regional Sustentável é um projeto do Banco do Brasil – BB, que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável das regiões onde o BB está presente, por meio da mobilização de agentes econômicos, sociais e políticos, para apoio a atividades produtivas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observada e respeitada à diversidade cultural.Segundo o Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura de Roraima – SFPA, Fábio Costa de Lima, o seminário é importante para esclarecer dúvidas aos agricultores familiares, visto que contará com várias palestras que vai desde a titulação de terras até a licença ambiental.
Com tudo, os órgãos federais, estaduais e municipais irão participar e ajudar nesse seminário que visa o DRS para piscicultura. O evento terá a participação do Diretor do Departamento de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura em Estabelecimentos Rurais, do Ministério da Pesca e Aqüicultura – MPA de Brasília, Luiz Oswaldo, que fará a abertura do evento falando sobre Políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da aquicultura e parcerias. A Presidente da Cooperativa dos cinco pólos – Coopercinco, Genira Borges Bertol, explica que o seminário pode ajudar a definir uma cadeia produtiva para a região do PA Nova Amazônia, que ainda não tem, com a possibilidade real de renda para o trabalhador rural, sobre tudo levar informação sobre o DRS é mostrar o potencial da piscicultura para os moradores da região.
Outras instituições que também contribuíram para a realização do evento é o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SEAPA, que também participarão das palestras. PalestrasPolíticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e Parceiros; Situação da Piscicultura em Roraima; Construção de Tanques Escavados; Produção de Tambaqui; Planejamento para a Piscicultura para o Estado de Roraima; Linhas de Créditos para o DRS de Piscicultura e Experiências de sucesso; Licenciamento Ambiental para Piscicultura; Titulação de Terras

Aprovado por unanimidade, projeto de lei que autoriza o executivo a construir poços de peixes no município

Aprovado por unanimidade, projeto de lei que autoriza o executivo a construir poços de peixes no município.
A sessão ordinária dessa semana na Câmara Municipal de Marataízes, presidida pelo vereador Willian de Souza, contou com a presença de todos os vereadores com excesão do vereador Venceslau.
 
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A sessão ordinária dessa semana na Câmara Municipal de Marataízes, presidida pelo vereador Willian de Souza, contou com a presença de todos os vereadores com excesão do vereador Venceslau. Dentre os projetos de lei que entraram na leitura da ordem do dia, o mais debatido entre os edis foi o projeto de lei do executivo que autoriza o município a doar laptops aos professores da rede pública municipal.

O vereador Luiz disse que vai propor uma emenda para que não só os professores efetivos , mas também os contratados possam ser contemplados com o equipamento,o que foi apoiado pelo vereador Paulo Rezende, já o vereador Ademilton falou que efetivo não deve obrigação a ninguém e que os contratados são cargos indicados politicamente e que devem também receber o laptop.

Outro projeto de lei votado e aprovado por unanimidade, autoriza o executivo a construir poços de peixes no município. “A psicultura é a atividade de maior crescimento no setor primário Brasileiro nos últimos 15 anos, além de incentivo aos pequenos produtores rurais, o peixe é uma carne saudável, de valor nutritivo e pode ser produzido a baixo custo a partir do sistema de criação em áreas adequadas” disse o vereador Luiz, autor do projeto.

O projeto de lei que altera o anexo 1º da lei 1306/10 que estrutura o programa de controle de endemias teve pedido de vista por parte da vereadora Ida Gazzani, que quer explicações do Secretário de saude e procuradoria do executivo, o porque da contratação de mais 07 novos servidores e demissão de 14 funcionários já devidamente treinados, a vereadora disse que solicitará explicações por escrito, para junto ao jurídico da câmara analizar a matéria, para que ninguem saia prejudicado.

Ainda na sessão, o vereador Paulo Rezende recebeu cópia de denúncia do Sr Geraldo Ferreira que pede ao legislativo providências sobre o relatório de auditoria do Tribunal de Contas que apontou inúmeros atos de gestão com indícios de irregularidades na prefeitura de Marataízes referente ao exercício de 2009. 

URUPÁ: Piscicultura vai aquecer economia de Rondônia

URUPÁ: Piscicultura vai aquecer economia de Rondônia
A produção anual está estimada em 2,58 milhões de quilos de peixes do tipo tambaqui, gerando uma renda anual de R$ 9,83 milhões
A piscicultura é uma atividade que vem ganhando espaço no município de Urupá. Representando a segunda maior renda econômica do município e segundo maior produtor do estado, perde apenas para bovinocultura. O município de Urupá vem ganhando um incremento do governo estadual que vai alavancar a atividade na região.

A piscicultura representa hoje uma economia muito forte em Urupá. Muitos agricultores familiares investiram na criação intensiva de peixes e tiram dela o seu sustento, aumentando assim a fonte de renda em sua propriedade e evitando o êxodo rural.

Segundo dados da Emater de Urupá, a produção anual está estimada em 2,58 milhões de quilos de peixes do tipo tambaqui, produzidos em 250 propriedades e gerando uma renda anual de R$ 9,83 milhões.

A Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) vem legalizando a atividade através da elaboração gratuita do Relatório de Impactos Ambientais (RCA) para licenciamento ambiental dos piscicultores com produção de até 20 mil m² de lâmina de água. Com a atividade legalizada, os extensionistas da Emater fazem acompanhamento técnico dos piscicultores orientando-os na criação e
produção do pescado.

Essa prática é fortalecida com apoio do Programa Água Produtiva, do Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), que disponibilizou para o município Urupá uma equipe de máquinas hidráulicas. Essas máquinas encontram-se trabalhando na construção de tanques de criação de peixes, com o intuito de alavancar ainda mais o crescimento da atividade na região.
Com a piscicultura em pouco espaço é possível produzir muito e gerar muita renda. Com a grande adesão de produtores, foi criada a Cooperativa dos Piscicultores de Urupá (Coopaur), objetivando organizar a produção dos mesmos.

A equipe técnica da Emater de Urupá vê como prioridade a melhoria da renda familiar do produtor e acredita que a atividade proporcionará melhores condições de vida, com auto estima elevada, geração de emprego e renda. E, com dinheiro no bolso, o produtor irá consumir mais no comércio local, refletindo em obras para o município, aquecendo a
economia local e fazendo com que todos ganham com essa atividade.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Concurso talento ao vivo elege dois vencedores -FILE DE TILAPIAT

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expande piscicultura em Rondônia Projeto no município de Pimenta Bueno possibilita colocar no mercado peixes gerados por reprodutores com origem genética conhecida

Rastreabilidade do tambaqui expande piscicultura em Rondônia

Projeto no município de Pimenta Bueno possibilita colocar no mercado peixes gerados por reprodutores com origem genética conhecida

por Globo Rural Online com informações da Agência Sebrae
Ernesto de Souza 
piscicultura de Rondônia expandiu-se significativamente nos últimos cinco anos. Em 2005, um diagnóstico apontou que a produção total do estado era de 5,5 milhões de alevinos. Em 2010, apenas um produtor do município de Pimenta Bueno é responsável por colocar no mercado esse mesmo montante. A qualidade registra melhora devido ao projeto “Rastreabilidade do Tambaqui de Rondônia”, que teve início em 2005. 

Eles desconfiavam que a consanguinidade, o grau de parentesco entre alevinos de ascendência comum, fornecidos pelos laboratórios do estado, seria muito alta. “A consanguinidade não deve ser aleatória, pois pode gerar problemas, como o risco de o alevino nascer com escoriações na lombar e ser suscetível a doenças”, explicaDanilo Streit, consultor responsável pelo projeto no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entidade que atua em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na iniciativa.
De acordo com Streit, a suspeita dos produtores não foi comprovada, mas o fato motivou a equipe de pesquisa doNúcleo de Pesquisas PeixeGen, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná, a avaliar a variabilidade genética dos plantéis comerciais de Rondônia. “O resultado demonstrou que havia alta variabilidade genética destes plantéis de reprodutores de tambaqui, muito embora tenham a mesma origem fundadora”, diz o consultor. 

O projeto de Rastreabilidade do Tambaqui de Rondônia busca desenvolver peixes gerados por reprodutores com origem genética conhecida e engordados em sistema de produção que não libere dejetos para o meio ambiente. “Trata-se de uma espécie nativa da Amazônia, com identificação genética da origem. Isso possibilita um pacote de produção melhor e com menor custo, com valor agregado”, ressalta Streit. 

Laboratório Piscigranja Boa Esperança, em Pimenta Bueno, é um dos parceiros do projeto na produção dos alevinos. Há cinco anos, esse laboratório produzia 1,2 milhão de tambaquis por ano. Em 2010, a produção já ultrapassa 5 milhões, em 45 tanques. “Não adianta trabalhar com piscicultura sem apoio técnico. Com a rastreabilidade, o peixe, que antes demorava 11 meses para alcançar 2 quilos, hoje leva sete meses para atingir o mesmo peso”, conta Neguni Yokoyana, proprietário do Piscigranja. 

Os alevinos recebem um microchip contendo informações de sua origem. Com a rastreabilidade do tambaqui, o criador engordará um peixe com origem genética conhecida e terá disponível um pacote de produção desenvolvido para a espécie a partir das condições locais. O projeto está no momento de certificação dos plantéis utilizados para se produzir o peixe. “Estimamos que em meados de 2012 este projeto esteja concluído. A idéia é replicarmos a experiência para, pelo menos, 300 produtores em Pimenta Bueno", prevê o consultor do Sebrae.
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Embrapa promove evento voltado ao setor industrial da Aquicultura no Paraná A Embrapa juntamente com a Universidade Estadual de Maringá (UEM)

 Notícias
EVENTOS - BRASIL  - 
Mato Grosso do Sul, Segunda-Feira, 18 de Julho de 2011 - 16:38
Embrapa promove evento voltado ao setor industrial da Aquicultura no Paraná
A Embrapa juntamente com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizará, no dia 20 de Julho, no Campus Regional do Noroeste/UEM, localizado na Cidade de Diamante do norte - Paraná, uma reunião entre os pesquisadores do programa de pesquisa “Aproveitamento Agroindustrial da rede de pesquisa Aquabrasil” e as indústrias do setor de pescado, onde diversas tecnologias desenvolvidas pela pesquisa no Brasil serão apresentadas e informações para definição e novas demandas de pesquisa serão coletadas.

Esta reunião tem como objetivo principal discutir com parte do setor industrial aquícola, localizado no oeste do Paraná e São Paulo, as principais necessidades relacionadas ao desenvolvimento de tecnologia para agregar valor aos produtos e co-produtos do pescado.

Durante o evento estão programadas palestras sobre diversos resultados obtidos a partir de pesquisas na área de aquicultura, tais como : os resultados e avanços tecnológicos sobre a rastreabilidade, off flavor e uso do minced ; avanços tecnológicos na produção de co-produtos de pescado; resultados e avanços tecnológicos na produção de produtos com resíduos de filetagem; tecnologias para o processamento da tilápia, entre outros.

Os participantes terão , ainda , a oportunidade de conhecer mais sobre a recente Unidade da Embrapa Aquicultura e Pesca, criada em 2010 , bem como de participar de discussões e apresentar as demandas das empresas para contribuir na definição prioridades das novas pesquisas e da transferência do conteúdo já disponível.

A Rede Aquabrasil: Bases Tecnológicas para o Desenvolvimento da Aqüicultura no Brasil, liderada pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está em seu quarto ano de funcionamento e conta com a participação diversos pesquisadores da Embrapa e de várias Universidades públicas e privadas, de empresas de pesquisa federais e estaduais, nacionais e estrangeiras e, ainda, de institutos ligados às áreas de agricultura, aqüicultura e meio ambiente.

No projeto de pesquisa Aquabrasil, as seguintes espécies estão sendo estudadas: tilápia (Sul e Sudeste), a cachara (Centro-oeste), o tambaqui (Norte) e o camarão branco (Nordeste). Eventos relacionados ao aproveitamento agroindustrial dos outros tipos de pescados estão sendo planejados, nas regiões de interesse.


Confira a programação detalhada:

Data: 20/07/2011
Local : Campus Regional do Noroeste/UEM
PR-182 km 01 Diamante do Norte –PR saída para São Paulo

8:30 - Boas-vindas e Abertura - UEM/CRN.
9:00 - Apresentação do Aquabrasil 1 e 2 - Jorge Lara / Embrapa
9:20 - Resultados e avanços tecnológicos sobre rastreabilidade, off flavor e uso do
minced – Luciana Kimie/ USP
9:50 - Resultados e avanços tecnológicos na produção de co-produtos (silagem,
etc...) – Ricardo Borghesi/Embrapa
10:20 - intervalo
10:40 - Resultados e avanços tecnológicos na produção de produtos com resíduos de
filetagem - Maria Luíza Franco/UEM
11:10 - Tecnologias para o processamento da tilápia – Fernando Teixeira/ Embrapa.
11:40 - Compostagem, tratamento de resíduos industrias e apresentação da Embrapa
Aquicultura e Pesca – Leandro Kanamaru / Embrapa.
12:20 - Almoço
13:40 - Ferramentas e oportunidades de integração e troca de conhecimento
empresas/pesquisa – Alexandre Freitas/Embrapa.
14:10 - Discussão. Comentários e apresentação de demandas pelas empresas.
15:50 - Intervalo
16:10 - Definição e consenso sobre prioridades das novas pesquisas e de transferência
do conteúdo já disponível.
17:10 - Apresentação do produto final da reunião – Jorge Jara/ Embrapa
17:20 - Encerramento - Ricardo e Luiz/ UEM

Quais são as técnicas mais adequadas e de baixo custo para engordar peixes em tanques escavados e em tanques circulares?

Tanques para piscicultura

Quais são as técnicas mais adequadas e de baixo custo para engordar peixes em tanques escavados e em tanques circulares?

por Fabiano Henrique Werneque Ribas, Barra do Chapéu (SP)

Editora Globo
O cultivo de peixes para consumo ou para ornamentação (utilizados em aquários, por exemplo) tem se popularizado no Brasil. As boas condições climáticas do país e a grande variedade de espécies nativas contribuem para o desenvolvimento da atividade. Com dedicação e empenho, produtores podem conseguir bons resultados e contar com a criação como fonte de renda principal de sua propriedade. 

Antes de escolher os peixes que mais se adaptem à região de cultivo e dar início ao novo empreendimento, entretanto, é necessário montar uma estrutura apropriada no local. De acordo com o orçamento disponível, pode-se decidir por vários materiais encontrados no mercado e por diferentes sistemas de criação (confira a tabela na página ao lado). 

O tanque de cultivo pode ser apenas escavado na terra ou, após a terraplenagem, ser construído em alvenaria e impermeabilizado com lona, fibra de vidro ou chapa galvanizada. Para o sistema de abastecimento de água, utilize blocos de concreto ou algum tipo de vala, com conexões de tubo de PVC para condução da água até o tanque. A vazão da água pode ser regulada com a instalação de um monge de alvenaria ou um cotovelo articulado, por meio do qual ocorre o escoamento da sujeira acumulada no fundo do tanque. 

De forma geral, é recomendável que os viveiros não sejam muito grandes, para evitar dificuldades no manejo, como nos momentos de alimentação, transferência de peixes e despesca. Uma boa medida recomendada é de 40 por 50 metros, com 1,60 metro de profundidade. O formato retangular é o mais indicado para a criação de várias espécies de peixes, pois facilita a renovação da água. O circular, que exige mais aparatos para a movimentação da água e filtros para a remoção de resíduos, é mais frequentemente usado na criação de trutas, embora também possa ser usado no cultivo de lambari, tilápia e pirarucu, entre outros. 

Piscicultores de algumas localidades do país têm optado por fertilizar a água dos viveiros com resíduos originários da suinocultura, promovendo a proliferação de micro-organismos que servirão de alimento para os peixes. Com produção que chega a 2 mil quilos de pescado por hectare por ano, o sistema é considerado uma opção para baratear os custos.
Editora Globo
Muitos criadores brasileiros, no entanto, adotam viveiro com fertilização acrescida de alimentação suplementar. São aproveitadas sobras de hortaliças e/ou fornecidas rações de boa qualidade para a engorda dos peixes. A produção oriunda desses sistemas pode atingir 5 mil quilos por hectare por ano. 

Para conseguir uma atividade mais produtiva e com custo baixo, os piscicultores também aproveitam para praticar o policultivo: várias espécies de peixes ocupam o mesmo viveiro, sendo que cada uma aproveita um espaço (mais no fundo, mais junto à superfície, etc.) e um tipo de alimento. Um exemplo de boa convivência é juntar em um único tanque tilápia com variedades de carpa. 

Podem dividir o mesmo ambiente a carpa comum, que, assim como a tilápia, come de tudo (onívora); a carpa capim, que consome plantas (herbívora); a carpa cabeçuda, que se alimenta de minúsculos animais (zooplanctófaga); e a carpa prateada, que gosta de algas (fitoplanctófaga). 

Uma recomendação importante para os iniciantes na criação de peixes é consultar a legislação ambiental. A orientação de um técnico competente pode assegurar o dimensionamento de um projeto econômico e produtivo. Um consultor em piscicultura também tem capacidade para avaliar as condições do local para a atividade, sugerir o melhor sistema a ser adotado, recomendar as espécies para cultivo e sugerir opções para baratear os custos. 

CONSULTOR: JORGE MENESES, consultor na área de piscicultura, tel.             (11) 3081-4128       ou            (11) 9811-6744      afamiliameneses@uol.com.br 
MAIS INFORMAÇÕES: Instituto de Pesca de São Paulo, Av. Francisco Matarazzo, 455, Parque da Água Branca, CEP 05001-900, São Paulo (SP), tel.             (11) 3871-7549      instituto@pesca.sp.gov.brwww.pesca.sp.gov.br; Centro de Aquicultura de Jaboticabal (Caunesp), Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, km 5, CEP 14884-900, Jaboticabal (SP), tel.             (16) 3203-2110      ; e Laboratório de Peixes Ornamentais, tel.             (16) 3203-2110      , ramal 215,http://caunesp.unesp.br 
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